Após revelado o balanço de uma operação da Polícia Judiciária, em articulação com o Gabinete do Cibercrime da Procuradoria-Geral da República, que visava o “combate à criminalidade informática e tecnológica”, a rádio TSF está a avançar que entre os sete detidos está o fundador do Tugaleaks.
Acrescenta a mesma publicação que a detenção resultou de buscas à casa e escritório do jornalista no Pinhal Novo, realizadas pela PJ. Refira-se que o Tugaleaks é um site que se apresenta como órgão de comunicação social inspirado no ‘Wikileaks’ de Julian Assange.
Já hoje, após emitido o comunicado da PJ, que dava conta das sete detenções por sabotagem, dano informático e acesso ilegítimo e indevido a diversos sistemas informáticos do Estado e empresas relevantes do setor privado, a Procuradoria Geral da República publicou uma nota na qual mencionava que tinham sido feitas “mais de duas dezenas de buscas domiciliárias e uma busca a um órgão de comunicação social”.
“Entre os factos em investigação encontram-se os ataques informáticos a servidores que alojam sites do Ministério Público, da Polícia Judiciária, do Conselho Superior da Magistratura, da EDP e da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista”, enumera a PGR.
Saliente-se que já este mês o Ministério Público arquivou um processo contra Rui Cruz por alegada violação de correspondência ou telecomunicações, num caso que, lembra a rádio TSF, remonta a 2012.
[Notícia atualizada às 12h48]
