Serviços secretos agem fora da lei, diz ex-espião

Ex-espião revela que as escutas telefónicas e o acesso a dados de comunicação são habituais nos serviços secretos portugueses, embora isso seja proibido por lei.

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Notícias Ao Minuto
22/02/2015 08:37 ‧ 22/02/2015 por Notícias Ao Minuto

País

Secretas

Legalmente, os serviços de informações estão impedidos de fazer escutas telefónicas e a aceder a dados de comunicações. Mas Jorge Silva Carvalho, ex-diretor dos Serviços de Informações Estratégicas e Defesa (SIED), fê-lo... e diz que era uma prática habitual  nos serviços secretos portugueses.

As declarações de Silva Carvalho remontam ao ‘Caso das Secretas’, processo em que o ex-agente é alvo por ter acedido à fatura detalhada do telemóvel do jornalista Nuno Simas. Embora assuma o que fez, garante que fê-lo de acordo com orientações superiores. Por esse motivo, defende que não deve ser julgado sozinho.

Jorge Silva Carvalho é acusado de corrupção passiva, violação do segredo de Estado, abuso de poder e acessos ilegítimos a dados pessoais. Na contestação que entregou em tribunal, o arguido refere que é inocente da quase totalidade dos crimes e naquele em que, porventura, não é inocente, não deveria estar sozinho no banco dos réus, reporta o Diário de Notícias.

Fazem, ainda, parte do processo o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos e um funcionário do SIED, João Luís, por violação do segredo de Estado, corrupção e abuso de poder.

A primeira sessão do julgamento está agendada para dia 9 de abril.

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