Lembra-se do português do Reddit? Estão a acusá-lo de burla

Deixou um pedido de ajuda numa rede social e agora, dá conta o jornal Público, está a ser acusado de burla.

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Notícias Ao Minuto
18/02/2015 22:19 ‧ 18/02/2015 por Notícias Ao Minuto

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Redes Sociais

A história de Fernando Fonseca, um português de 43 anos sem emprego, gerou uma onda de solidariedade nas redes sociais. Depois de um artigo do Público e de várias ofertas este homem está agora a ser acusado por algumas pessoas da prática de burlas.

No fórum onde fez o seu primeiro apelo há, agora, vários comentários que põem em causa a veracidade do relato. O Público, face a todas estes inputs, tentou chegar ao contacto com Fernando, o homem que se apelidava de “Sem Futuro”, mas sem sucesso.

A verdade é que depois de ter sido notícia, relata o Público, o jornal recebeu vários contactos de pessoas que dizem ter reconhecido pormenores da história contada pelo protagonista. Agora, “Sem Futuro” está a ser acusado de fraudes cometidas em 2013 e que terão causado prejuízos a várias pessoas.

Francisco e Marta (nomes fictícios), de 25 e 29 anos, são dois desses casos. Preferem não dar os nomes próprios porque seguiram com as suas vidas profissionais ou por receio de represálias, mas admitem apresentar queixa contra Fernando.

Segundo explicam a esta publicação, estas duas pessoas foram entrevistados para trabalhar numa empresa de Fernando, com supostas sucursais em Londres, no Reino Unido, e Seattle, nos Estados Unidos. Porém, dizem que os contratos de trabalho prometidos nunca chegaram e os pagamentos em atraso acumularam-se, ao ponto de se desempregarem.

Acrescentam que acabaram também por descobrir que Fernando, na presença deles, simulava chamadas telefónicas para sócios inexistentes.

Outro alegado lesado, Pedro, hoje com 33 anos, web developer de profissão, diz ter-se cruzado com Fernando também em 2013, mas neste caso foram os serviços da empresa em que trabalhava que foram contratados.

"De início fomos acreditando e ele, mesmo com atraso, pagava-nos alguma coisa, ou os projetos eram suspensos. Foi através de um amigo nos Estados Unidos que percebi que a empresa não existia, mas era fácil acreditar nele - parece ser muito bom e competente -, com quem fiz até vida social. Assisti a uma conferência dele na Universidade Católica sobre redes sociais em que no final mais de cem pessoas aplaudiram de pé", explica Pedro ao Público.

Neste caso, o sinal de alarme foi espoletado por causa de um cheque sem cobertura, mas que não motivou queixa formal às autoridades porque o valor em dívida foi coberto pelo cliente final, que não queria que o trabalho se atrasasse.

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