Vistos gold: António Figueiredo só pediu a suspensão de funções
Segundo o Público, ao contrário da secretária-geral do Ministério do Ambiente e da secretária-geral do Ministério da Justiça, António Figueiredo, presidente do Instituto dos Registos e Notariado, não pediu a sua demissão na sequência da investigação sobre os vistos gold. Estes limitou-se a suspender as suas funções.
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País PJ
A investigação que a Polícia Judiciária está a levar cabo sobre a atribuição de vistos gold já levou à demissão da secretária-geral do Ministério do Ambiente e da secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes. Avança agora o Público que António Figueiredo, presidente do Instituto dos Registos e Notariado, limitou-se a pedir a suspensão de funções.
António Figueiredo é um dos onze detidos da Operação e, à semelhança de Maria António Anes, também está sob a tutela de Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, que apenas tomará uma decisão sobre a possível demissão de ambos depois de estes serem ouvidos pelo juiz de instrução criminal. Isto deverá acontecer esta sexta-feira e sábado.
O presidente do Instituto dos Registos e Notariado é amigo de Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, o que, segundo o Público, coloca o político numa situação complicada não só pela pressão que está a ser colocada sobre o SEF bem como pela sua ligação com os arguidos.
Recorde-se que esta operação pretende desvendar suspeitas de corrupção, tráfico de influências, branqueamento de capitais, peculato de uso e abuso de poder.
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