Mulher ao volante... perigo constante? É mentira

A expressão ‘Mulher ao volante, perigo constante’ é já do senso comum, mas sem qualquer substância. Isto porque os números não mentem. As mulheres têm menos acidentes ao volante muito porque “são mais cautelosas” e, ao contrário dos homens, consequentemente têm” uma predisposição para o risco claramente inferior”, destaca hoje o jornal i.

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Notícias Ao Minuto
11/11/2014 11:00 ‧ 11/11/2014 por Notícias Ao Minuto

País

Acidente

“As mulheres correm menos risco. São mais cautelosas. Ponto” pelo que a expressão ‘Mulher ao volante, perigo constante’ não transporta em si qualquer lógica.

Os números, as estatísticas provam que as mulheres têm menos acidentes e menos graves do que o sexo oposto, destaca hoje o jornal i.  “Todos os dados o comprovam”, afirma José Manuel Tiago, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, explicando que “a predisposição para o risco é claramente superior nos homens”.

“Isso é notório nos acidentes graves, onde há uma sobre representação enorme dos homens”, acrescenta. E o jornal i apresenta números que corroboram: no ano passado, registaram-se 172 feridos graves do sexo feminino e 997 do sexo masculino, e 30 mulheres morreram ao volante face a 294 homens.

A juntar a estes dados fique ainda a saber que, no relatório anual da Autoridade Nacional de Sgeurança Rodoviária é revelado que em 2013 num total de 48.406 acidentes, 69% (33.444) foram protagonizados por homens. Já as mulheres estiveram envolvidas em cerca de 28% (13.690).

Mas esta é aliás uma tendência, não uma excepção. Recuando nos números da ANSR desde 2009, refere o jornal i, percebe-se que a proporção e distância entre sexos ao volante repete-se, com os homens a terem mais acidentes do que as mulheres.

Convidada a comentar, a piloto portuguesa Elisabete Jacinto considera que “as mulheres encaram o carro como um elemento utilitário como qualquer outro, que serve para ajudar a viver melhor o dia-a-dia”. Já para os homens, diz, “o carro é um prolongamento da sua masculinidade”, até porque, sublinha, “os homens conduzem desde sempre, era um pelouro masculino”.

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