Mortos sujeitos a triagem nas urgências com pulseira preta

A Ordem dos Enfermeiros revelou esta quarta-feira em comunicado enviado às redações que ?a partir desta data? os técnicos ?suspenderão? o tratamento de cadáveres nas urgências. Há meses que os enfermeiros e médicos do Hospital de Aveiro tinham de receber os cadáveres que precisavam de perícias e que de seguida tinham de ser inscritos nas urgências para depois terem alta para a morgue, conta o i.

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Notícias Ao Minuto
29/10/2014 08:55 ‧ 29/10/2014 por Notícias Ao Minuto

País

Urgências

Os cadáveres enviados para o gabinete do Instituto de Medicina Legal em Aveiro estão a ser enviados fora do horário de expediente deste serviço para as urgências do hospital com pulseira preta. Ou seja, uma tarefa que é exclusiva a funcionários judiciais passa agora pelos enfermeiros e médicos.

A Ordem dos Enfermeiros disse ao i que questionou a legalidade do caso à tutela, a Administração Regional de Saúde e Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, há quase dois meses e que apenas foi dito que havia sido aberta uma ação inspetiva, sem resultados públicos.

Neste momento, a Ordem enviou um comunicado às redações onde informa que a admissão de cadáveres no Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro está suspensa. “A participação em qualquer atividade ou intervenção relacionada com este procedimento, no estrito cumprimento e observância das regras de ética e deontologia profissional e do quadro legal vigente, sendo que deverão informar a Ordem dos Enfermeiros em caso de coação para a realização do mesmo”, lê-se no comunicado.

Além da triagem inédita com pulseiras pretas, os enfermeiros foram ainda encarregues de fazer o espólio de vítimas de homicídio. Ou seja, têm de listar os bens que as pessoas tinham consigo.

Na semana passada, a Ordem dos Médicos levou o caso para a Justiça com uma queixa ao Ministério Público, denunciando o caso. Ontem, o Partido Socialista também exigiu esclarecimentos ao Ministério da Saúde.

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