Uma mulher foi detida no distrito da Guarda por suspeitas da prática de centenas de burlas informáticas, num valor total de 1,8 milhões de euros, revelou a Polícia Judiciária (PJ), esta quinta-feira, 16 de outubro, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
De acordo com os inspetores, a suspeita, detida fora de flagrante delito, utilizava métodos fraudulentos de investimento em carteiras de cripto ativos para cometer os crimes.
Ao todo, a mulher terá feito cerca de 300 vítimas. Através da rede social Telegram, a suspeita levava as vítimas a investirem em criptomoedas. Posteriormente, dispersava os proventos da atividade criminosa em 18 contas bancárias distintas, abertas em nome próprio, de familiares e de terceiros.
Ainda segundo a PJ, a arguida apenas cessou a atividade depois de ser descoberta pelas autoridades. Agora será presente a primeiro interrogatório judicial para conhecer as medidas de coação tidas como adequadas.
Já a investigação continua até o "cabal esclarecimento dos factos e identificação de todas as vítimas". O inquérito é titulado pelo Ministério Público (MP) da Guarda.
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