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Adiado julgamento de agente da PSP suspeito do homicídio de Odair Moniz

Por motivos de saúde do advogado.

Adiado julgamento de agente da PSP suspeito do homicídio de Odair Moniz

© Horacio Villalobos#Corbis/Getty Images

Lusa
14/10/2025 12:35 ‧ há 6 horas por Lusa

O julgamento do agente da PSP suspeito do homicídio de Odair Moniz, na Cova da Moura, em outubro do ano passado, estava marcado para quarta-feira, mas foi hoje adiado para 22 de outubro por motivos de saúde do advogado.

 

À Lusa, o advogado do agente da PSP, Ricardo Serrano, avançou que a primeira sessão, que estava marcada para esta quarta-feira, às 13h30, foi hoje adiada para o dia 22 de outubro, próxima quarta-feira, às 9h15, no tribunal de Sintra.

Para a primeira sessão continuam agendadas as declarações de cinco testemunhas, que incluem moradores da Cova da Moura, no concelho da Amadora.

Odair Moniz morreu na Cova da Moura, vítima de dois tiros disparados pelo agente da PSP a 21 de outubro de 2024. Segundo a acusação, o cabo-verdiano de 43 anos residente no Bairro do Zambujal tentou fugir da PSP e resistir à detenção, mas não se verificou qualquer ameaça com recurso a arma branca, contrariando o comunicado oficial divulgado pela Direção Nacional da PSP, segundo o qual o homem teria "resistido à detenção" e tentado agredir os agentes "com recurso a arma branca".

Em relação aos tiros, o primeiro terá sido disparado a uma distância entre os 20 e os 50 centímetros e atingiu a zona do tórax. Nessa altura, Odair ainda "permaneceu em pé", mas o agente da PSP disparou uma segunda vez, já a uma distância entre os 75 centímetros e um metro, atingindo a zona da virilha.

Para o Ministério Público, o agente acusado de homicídio "sabia que a conduta de disparar, por duas vezes, a curta distância do corpo de Odair era apta a atingir o corpo deste". "Apesar de tal conhecimento, o arguido, com o propósito de afastar Odair Moniz de si e poder imobilizá-lo, quis atingir com dois projéteis o corpo deste", acrescentou a procuradora responsável pelo inquérito Patrícia Agostinho.

[Notícia atualizada às 12h39]

Leia Também: Odair morreu há um ano e nada mudou na atuação policial, diz investigador

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