"Ficámos aquém dos nossos objetivos", disse à agência Lusa Francisco Queirós, que procurava a reeleição para um quinto mandato consecutivo como vereador na Câmara Municipal de Coimbra.
A coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN) venceu a Câmara Municipal com 42,14% dos votos (cinco mandatos), seguindo-se a coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/IL/Nós, Cidadãos!/PPM/Volt/MPT), de José Manuel Silva, presidente até agora, com 37,84% (cinco mandatos), e o terceiro é o Chega (um mandato, que elege pela primeira vez), com 8,17% dos votos.
Com este resultado, a CDU, que perdeu quase dois mil votos (teve 4,78%) para a Câmara Municipal de Coimbra, sai do elenco de eleitos.
Além disso, aquela coligação perdeu a liderança que tinha em duas juntas de freguesia (Cernache -- por 21 votos - e Taveiro, Ameal e Arzila) e perdeu um dos três deputados municipais que tinha conseguido eleger em 2021.
"Os resultados não correspondem ao que fomos sentindo na campanha eleitoral, com dinâmicas muito interessantes nas freguesias", notou Francisco Queirós.
Questionado sobre a que atribui esta derrota, Francisco Queirós considerou que é necessário "fazer uma análise mais fina" do resultado, mas acredita que "terá funcionado, nos últimos dias, algum voto útil".
"Houve claramente algum voto útil no dia das eleições, que terá condicionado bastante" o resultado da CDU, disse, acreditando que "parte substancial" dos quase dois mil votos perdidos poderão ter ido para a coligação liderada pelo PS.
Apesar disso, Francisco Queirós vincou que a CDU "não deixará de ter o seu papel e de intervir no quadro que existe, com os eleitos que tem e através da força dos seus militantes e ativistas".
A CDU "não se retira de combate", vincou.
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