A marcha tem como mote "estudar para que futuro?", é organizada pelo coletivo Greve Climática, Fim ao Fóssil e é composta por estudantes que ameaçam parar as escolas durante a semana de 17 a 21 de novembro.
"Para a nossa espécie não ficar extinta, é fim ao fóssil até 2030", gritam os estudantes durante a marcha.
A meio do protesto, que está a ser acompanhado por vários agentes da PSP, os estudantes pararam junto ao parque de estacionamento da Calçada do Combro, propriedade da EMEL, onde tinham uma faixa estendida no edifício. "Fim ao fóssil", lia-se na faixa.
Em declarações à Lusa, um dos membros da organização desta marcha, Catarina Bio, explicou que o protesto que acontece hoje marca o fim da paciência destes jovens, depois de várias tentativas de contacto com o Governo.
"No ano passado, entregámos uma carta ao Governo a exigir o fim ao fóssil, porque essa é a única forma de garantir um futuro aos jovens em Portugal. Esta carta é também um ultimato", explicou.
Depois da marcha, os estudantes vão juntar-se para uma assembleia-geral, de onde sairá o plano para parar as escolas no próximo mês de novembro. Catarina Bio explicou que a paralisação pode tomar várias formas - bloqueio de escolas, de anfiteatros e até o apoio de professores.
A jovem que faz parte da organização desta marcha avançou ainda que para o dia 22 de novembro, depois do protesto de paralisação das escolas, esta já prevista uma nova marcha, que "desta vez inclui toda a sociedade".
Leia Também: Movimentos pelo clima solidários com tripulação da Flotilha