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Jovem eletrocutado após subir comboio em Lisboa está em estado grave

O jovem de 22 anos que foi eletrocutado ao subir para a parte superior de uma composição na Estação do Rossio, em Lisboa, encontra-se em estado grave. A vítima foi transportada para o Hospital de São José.

Jovem eletrocutado após subir comboio em Lisboa está em estado grave

© Wikimedia Commons

Daniela Filipe
04/10/2025 19:50 ‧ há 13 horas por Daniela Filipe

País

Lisboa

O jovem de 22 anos que foi eletrocutado ao subir para a parte superior de uma composição na Estação do Rossio, em Lisboa, encontra-se em estado grave, confirmou fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) ao Notícias ao Minuto.

 

A vítima foi transportada para o Hospital de São José, depois de ter sido assistida pelos meios de emergência médica no local.

A mesma fonte deu conta de que, pelas 15h00, ocorreu "uma ação de contestação social promovida por cidadãos em nome individual", na Praça Martim Moniz, em Lisboa.

"Entretanto e depois da concentração realizou-se uma marcha de solidariedade com a GLOBAL SUMUD FLOTILLA, com percurso entre o Martim Moniz e o Rossio - Praça D. Pedro IV. De forma não expectável, parte dos manifestantes deslocaram-se para o interior da estação da CP do Rossio", indicou.

A força de segurança apontou que as Equipas de Intervenção Rápida do Comando Metropolitano de Lisboa e do Corpo de Intervenção na Unidade Especial de Polícia acompanharam e monitorizaram "a ação de contestação social desde o início", além de terem intercedido "no interior da Estação do Rossio para retirar os manifestantes que entraram naquela zona, impedindo a circulação ferroviária, tendo resolvido esse incidente".

Ainda assim, a mesma fonte policial salientou que a PSP "continua a acompanhar alguns manifestantes que ainda se encontram na Praça D. Pedro IV, no Rossio".

Sublinhe-se que, de acordo com a agência Lusa, um manifestante foi atirado ao solo por um agente da PSP, para evitar que forçasse a entrada nos terminais de comboio, antes da chegada de 14 elementos da Brigada de Intervenção Rápida.

De notar ainda que uma das responsáveis pela manifestação esclareceu, em declarações à RTP, que a situação "nada teve a ver" com a marcha que decorreu este sábado. Ao invés, e no final do protesto, alguns manifestantes sentaram-se no chão da estação "de forma orgânica".

Mais de três mil pessoas participaram na manifestação de apoio à flotilha

Mais de três mil pessoas marcaram presença na manifestação de apoio aos ativistas da Flotilha Global Sumud que foram detidos pelas forças israelitas, na quarta-feira.

"Estava prevista a participação de 500 pessoas e entraram 3.000 pessoas, agora, no final da manifestação. Estou seguro de que esse número foi largamente ultrapassado", disse um agente à Lusa, após a marcha, que chegou ao Rossio às 16h55.

A dirigente bloquista e irmã da deputada Mariana Mortágua, que está detida desde dia 1 de outubro, foi uma das personalidades a desfilar na concentração. Joana Mortágua escusou-se a prestar declarações, mas reforçou que as últimas notícias que tem dos portugueses detidos em Israel datam de sexta-feira.

Ontem, Mariana Mortágua fez chegar uma nota à família, na qual detalhava estar numa cela com outras 12 pessoas, "sem comida nem água durante 48 horas".

"Nem sequer sabemos se a Mariana tem noção de há quantas horas está presa. Não sabemos se a deixaram dormir, se não deixaram. Israel não é conhecido por respeitar direitos humanos em prisões, não podemos assumir nada. […] O que sabemos é que Israel deu garantias ao Governo português de que trataria as pessoas com dignidade e não há nenhuma dignidade", denunciou Joana Mortágua, em declarações à SIC Notícias.

Mortágua

Mortágua "sem comida nem água durante 48 horas" e "numa cela com 12"

Membros do Bloco de Esquerda revelaram as últimas informações dadas pelo cônsul à família da líder do partido, que seguia na flotilha e foi detida por Israel em águas internacionais.

Tomásia Sousa com Lusa | 18:10 - 03/10/2025

Fonte oficial do Governo assegurou que os quatro portugueses detidos em Israel estão "bem de saúde, apesar das condições difíceis". No entanto, "queixas várias" motivaram um "protesto imediato" da embaixadora portuguesa em Israel.

Helena Paiva, que visitou os ativistas, "pôde confirmar que todos se encontravam bem de saúde, apesar das condições difíceis e duras à chegada ao porto de Ashdod e no centro de detenção", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), numa nota enviada à Lusa.

"Não foram sujeitos a violência física, não obstante queixas várias - queixas estas que levaram a um protesto imediato por parte da embaixadora de Portugal em Israel", complementou o Palácio das Necessidades.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves estão entre os mais de 450 participantes da missão humanitária detidos pelas forças israelitas, que intercetaram entre quarta e quinta-feira as cerca de 50 embarcações que integravam a flotilha.

Leia Também: Jovem eletrocutado ao tentar subir comboio após manifestação em Lisboa

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