Os manifestantes no local gritam "Free, free Palestine, stop the genocide", em frente aos portões de acesso aos comboios na estação do Terminal do Rossio, em Lisboa, verificou a Lusa no local.
A presença da Brigada de Intervenção foi requerida pelo chefe dos elementos da PSP que se deslocaram à estação, e confirmada pelo próprio à agência Lusa.
Antes da chegada dos elementos da Brigada, um manifestante foi atirado ao solo por um agente da PSP, para evitar que forçasse a entrada nos terminais de comboio.
"Israel é um estado assassino, viva a luta do povo palestiniano", ouve-se em uníssono na Estação do Rossio, juntamente com palmas e assobios ao som de tambores, assim como a palavra de ordem "O povo unido jamais será vencido".
Um jovem foi eletrocutado ao tentar subir para a parte superior de um comboio. Fonte dos bombeiros disse à Lusa que o adolescente, de 18 anos, se terá agarrado à catenária, e acrescentou que o INEM estava no local. A vítima já foi transportada para o hospital.
Uma das responsáveis pela manifestação esclareceu, em declarações à RTP, que a situação "nada teve a ver" com a marcha que decorreu este sábado, sendo que, no final do protesto, alguns manifestantes sentaram-se no chão da estação "de forma orgânica".
Mais de três mil pessoas manifestaram-se em solidariedade com a flotilha
Mais de 3.000 pessoas juntaram-se hoje na manifestação a favor dos detidos da Flotilha Global Sumud, que percorreu Lisboa, entre as praças do Martim Moniz e do Rossio, segundo a Polícia de Segurança Pública, que acompanhou o percurso.
"Estava prevista a participação de 500 pessoas e entraram 3.000 pessoas, agora, no final da manifestação. Estou seguro de que esse número foi largamente ultrapassado", disse um elemento da polícia à agência Lusa, no termo da manifestação, que chegou ao Rossio às 16h55.
Joana Mortágua, irmã da deputada e coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, detida em Israel desde o passado dia 01, também desfilou na concentração.
Escusando-se a prestar declarações, hoje, sobre o processo, Joana Mortágua corroborou apenas à Lusa que as últimas notícias que tem da irmã e dos outros três portugueses detidos em Israel datam de sexta-feira.
"Apesar de toda a pressão internacional, Israel voltou hoje a bombardear Gaza", concluiu.
[Notícia em atualização]
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