O comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, Artur Mota, adiantou à Lusa que o combate durante a noite de sexta-feira correu como esperado e que o fogo estava praticamente controlado.
"Estão a progredir lentamente por causa dos acessos difíceis, mas só tem um flanco com cerca de 200 metros por dominar", detalhou Artur Mota.
O fogo lavrou em zona de mato e o combate foi dificultado pelo vento forte que se fez sentir no local e pelos fracos acessos.
A evolução no combate deveu-se depois à perda de força do vento, conjugada com a intervenção musculada dos bombeiros dos dois lados da fronteira, envolvendo cinco meios aéreos, três brigadas e uma máquina de rastos espanhóis.
Três dos bombeiros portugueses envolvidos no combate às chamas sofreram ferimentos na sexta-feira à tarde, um deles graves, com queimaduras nas pernas, segundo informou em comunicado a corporação de Salto.
O ferido grave foi transportado de helicóptero para o hospital de Vila Nova de Gaia, encontrando-se estável, acrescentou a corporação.
Artur Mota referiu à Lusa, pelas 23:30 de sexta-feira, que os dois feridos leves já tiveram alta.
Pelas 00:15, mantinha-se no local 157 operacionais, apoiados por 50 viaturas, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Em Tortosendo, concelho da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, deflagrou pelas 23:00 de sexta-feira um incêndio que mobilizava pelas 00:15 de hoje 56 operacionais, apoiados por 16 viaturas.
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