A perda de força do vento, conjugada com a intervenção musculada dos bombeiros dos dois lados da fronteira - envolveu cinco meios aéreos, três brigadas e uma máquina de rastos espanhóis -- contribuiu para o controlo das chamas, acrescentou a fonte do Comando Sub-Regional do Alto Tâmega e Barroso.
O incêndio mantém, todavia, duas frentes ativas, disse.
Três dos bombeiros portugueses envolvidos no combate às chamas sofreram ferimentos, um deles graves, com queimaduras nas pernas, segundo informou em comunicado a corporação de Salto.
O ferido grave foi transportado de helicóptero para o hospital de Vila Nova de Gaia, encontrando-se estável, acrescenta a corporação.
Os outros dois foram considerados feridos ligeiros, tendo um deles sido assistido no Serviço de Urgência Básica, do Centro de Saúde de Montalegre, por precaução, enquanto o outro, adjunto do comando dos bombeiros de Montalegre, foi transportado para o Hospital de Chaves.
O fogo lavra em zona de mato, estando o combate a ser dificultado pelo vento forte que se faz sentir no local e pelos fracos acessos.
Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 19:45 estavam mobilizados para o combate a este incêndio 148 operacionais e 48 viaturas.
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