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GNR alerta para necessidade de reforçar cuidados por causa do risco de incêndio

A GNR alertou hoje para a necessidade de redobrar a atenção e para a adoção de ações preventivas face ao agravamento do risco de incêndio em algumas zonas do país por causa das condições meteorológicas.

GNR alerta para necessidade de reforçar cuidados por causa do risco de incêndio

© GNR

Lusa
18/09/2025 07:58 ‧ há 2 semanas por Lusa

País

GNR

Em comunicado, a GNR diz que tem intensificado o patrulhamento e a vigilância em áreas florestais e agrícolas de risco elevado, muito elevado e máximo para dissuadir comportamentos negligentes e detetar precocemente situações suspeitas.

 

A GNR apela ao sentido de responsabilidade de todos os cidadãos, salientando a importância de evitar comportamentos que possam desencadear incêndios, nomeadamente fazer lume ou fogueiras, queimas ou queimadas, lançar foguetes ou balões de ar quente e desinfestar apiários sem dispositivos de retenção de faúlhas.

Alerta ainda para o perigo de circular com tratores, máquinas e veículos de transporte pesados sem extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés.

Na nota hoje divulgada, a GNR recomenda à população que acompanhe os avisos meteorológicos e os níveis de risco de incêndio através dos canais oficiais e evite deslocações desnecessárias a zonas florestais nos dias de maior risco.

Desde o dia 16 de fevereiro a GNR está a realizar a Campanha Floresta Segura 2025, com ações de sensibilização, fiscalização, vigilância e deteção de incêndios rurais, além da vertente de investigação das causas dos crimes de incêndio florestal e da validação das áreas ardidas.

No âmbito desta campanha, foram registados até ao passado dia 14 de setembro 7.280 incêndios florestais.

Destas ignições, 26,0% resultaram de incendiarismo (1.407 casos) e 24,6% foram causadas pelo uso do fogo (1.330 resultantes de queimas de lixo, queimas e queimadas, lançamento de foguetes e fogueiras).

Mais de uma em cada dez tiveram origem acidental, 8% foram reacendimentos (435 casos), 1,2% tiveram origem em causas naturais (64 casos de queda de raios) e 0,6% resultaram de atividades como a caça.

Quanto à vigilância e deteção de incêndios, até 14 de setembro a GNR elaborou mais de 2.600 autos de contraordenação, dos quais 2.239 por falta de gestão de combustível, 398 por uso indevido do fogo e 34 por condicionamento de acessos.

Foram ainda detidas 52 pessoas em flagrante pelo crime de incêndio florestal e identificados 651 suspeitos pela prática deste crime.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), cerca de 80 concelhos dos distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro estão hoje em risco máximo de incêndio rural.

A previsão de tempo quente levou a Proteção Civil a emitir na terça-feira um aviso para o perigo de incêndio rural muito elevado a máximo no norte e centro do país, bem como no Algarve, face às previsões de elevadas temperaturas nos próximos dias.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), as temperaturas podem atingir os 40 graus no interior da região sul, bem como nos vales do Tejo e Douro.

A Autoridade cita dados do IPMA, destacando uma humidade relativa do ar inferior a 30%, em grande parte do território, "com fraca recuperação noturna".

Leia Também: Detido por agressões contra namorada, cunhada e militar da GNR em Cascais

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