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Seis detidos em Espanha por tráfico humano extraditados para Portugal

Os seis detidos em Espanha numa operação de combate ao tráfico de pessoas foram extraditados para Portugal em agosto, tendo três deles sido colocados em prisão preventiva e um em prisão domiciliária, adiantou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Seis detidos em Espanha por tráfico humano extraditados para Portugal

© Luis Boza/NurPhoto via Getty Images

Lusa
03/09/2025 16:12 ‧ há 10 horas por Lusa

País

Espanha

Os detidos na Operação 'Mãos Duras', desencadeada a 11 de junho pela Diretoria do Centro da PJ em articulação com o Departamento Central de Investigação Penal (DIAP) de Castelo Branco e com a colaboração da Guardia Civil de Espanha levou à detenção de seis suspeitos de tráfico de pessoas para exploração laboral em Logronho, Espanha, após buscas que visavam o desmantelamento do grupo criminoso.

 

"O grupo de cariz familiar, composto por cinco homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 22 e 54 anos, vinha recrutando em Portugal, de forma concertada, desde há vários anos, pessoas fragilizadas, com carências económicas e em processos de exclusão social. Ludibriava-as com promessas de emprego bem remunerado, para posterior exploração em trabalhos agrícolas em várias zonas de Espanha", recordou a PJ sobre o caso.

Os detidos foram presentes a interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal de Castelo Branco, tendo três deles ficado em prisão preventiva, um em prisão domiciliária com vigilância eletrónica e dois com obrigação de apresentações periódicas e proibição de contactos com as vítimas.

"Duas das vítimas foram sequestradas em Portugal, em finais do passado mês de abril, e obrigadas, mediante ameaça e coação com arma de fogo, a viajar até ao local onde foram resgatadas", refere ainda a PJ.

Na operação foram resgatadas cinco vítimas, com idades entre os 25 e os 58 anos, e apreendidos elementos de prova, nomeadamente uma arma de calibre 9mm.

O grupo intermediava o fornecimento de mão-de-obra junto de empregadores e mantinha as vítimas sob o seu controlo ", a viver em deploráveis condições de habitabilidade e alimentação, sob constante ameaça e coação, ficando na posse da quase totalidade dos proventos auferidos, através da apropriação do dinheiro que os empresários lhe entregavam para pagamento dos salários".

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