"Não aceitamos esta tentativa de aumento da propina nem nenhum outro que venha a seguir e deixamos a certeza de que se o Governo não voltar atrás nas suas intenções de aumento da propina no quadro do Orçamento do Estado 2026 os estudantes darão resposta nas ruas, em luta, unidos", refere a associação em comunicado.
O Governo vai descongelar, a partir do ano letivo 2026/2027, o valor das propinas das licenciaturas, que não sofre alterações desde 2020, passando de 697 para 710 euros, anunciou hoje o ministro da Educação.
Segundo Fernando Alexandre, a atualização das propinas de licenciatura, com base na taxa de inflação de 2025, será incluída na proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2026 para entrar em vigor no ano letivo 2026/2027.
Justificando a medida, o ministro disse que o congelamento "favorece mais os alunos com rendimentos mais elevados", defendendo que as propinas são essenciais para que as instituições de ensino superior prossigam "estratégias de excelência".
"A este Governo deixamos a garantia de que não lhe daremos descanso perante esta proposta terrorista e estamos certos de que com a unidade do movimento associativo estudantil, indispensável no atual momento, impediremos o aumento da propina e caminharemos para o seu fim", reagiu a Associação de Estudantes da FCSH da UNL.
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