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"Mais de 30 estudantes" guineenses autorizados a sair do aeroporto

Os estudantes provenientes da Guiné-Bissau estão retidos no aeroporto de Lisboa desde sexta-feira, dia 29 de agosto, por falta de meios de subsistência e/ou falta de prova do alojamento compatível com a estadia prevista. Pelo menos 30 estudantes, já foram autorizados a sair do aeroporto.

"Mais de 30 estudantes" guineenses autorizados a sair do aeroporto

© Facebook/ AEGBL - Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa

Maria Gouveia com Lusa
01/09/2025 22:37 ‧ há 6 horas por Maria Gouveia com Lusa

A Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa adiantou, na noite desta segunda-feira, que "mais de 30 estudantes que se encontravam retidos" no aeroporto de Lisboa, "já estão em liberdade". 

 

"Mais de 30 estudantes dos 41 que se encontravam retidos no Aeroporto Humberto Delgado de Lisboa, desde sexta-feira, já estão em liberdade", pode ler-se na nota partilhada na página de Facebook da AEGBL.

A associação deixa ainda a nota de que se encontra no aeroporto "a acompanhar a liberdade de todos, que está a decorrer no momento", acrescentando que dará "mais informações assim que possível".

De recordar que, esta segunda-feira, a Polícia de Segurança Pública (PSP) referiu, em comunicado, que "foram instruídos 34 processos de recusa de entrada de cidadãos estrangeiros provenientes de país terceiro, tendo um caso sido reapreciado e revertida a decisão".

No entanto, um dirigente da AEGBL reiterou, durante uma manifestação junto ao aeroporto, que são 41 os jovens que se encontram retidos.

Questionado sobre a discrepância de números avançados pela Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa (AEGBL) e os dados oficiais comunicados pela Polícia de Segurança Pública (PSP), João Domingos da Cunha, coordenador do departamento de Política Educativa da AEGBL, reiterou aos jornalistas que "são 41 estudantes parados no aeroporto de Lisboa" e que também tiveram acesso ao comunicado da polícia portuguesa. 

Domingos da Cunha frisou que ainda não foram contactados pela Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, mas que ouviram o ministro dos Negócios Estrangeiros de Bissau, Carlos Pinto Pereira, referir 25 estudantes, um número que também refuta, afirmando que a associação de estudantes está no local (aeroporto de Lisboa) e em contacto com os jovens que ficaram retidos por não terem na sua posse um documento que justificasse os seus meios de subsistência, documento esse, frisou, que não lhes foi pedido na Guiné-Bissau.

O representante dos estudantes garantiu que os seus colegas lhes dizem que estão a passar por condições precárias, que não comem nem dormem bem, informação também contrariada pelo comunicado da PSP que frisa que, "relativamente às condições de acolhimento, a PSP assegurou, de forma contínua, refeições, condições de higiene e camas para os cidadãos que permaneceram na Zona Internacional (ZI)".

PSP fala em 34 jovens guineenses retidos. Associação diz que são 41

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Um dirigente da Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa reiterou hoje, numa manifestação no aeroporto, que são 41 os jovens ali retidos, sendo que a PSP refere 34, e que ainda não tiveram qualquer apoio consular de Bissau.

Lusa | 18:52 - 01/09/2025

De salientar que os estudantes guineenses estão retidos no aeroporto de Lisboa desde sexta-feira, tendo sido impedidos de entrar em Portugal devido à falta de existência de meios de subsistência e/ou falta de prova do alojamento compatível com a estadia prevista. 

A PSP deu ainda conta de que "vários cidadãos apresentaram pedidos de reapreciação, juntando novos elementos, que se encontram a ser analisados", notando que "assim que verificados os pressupostos que obedeçam aos critérios para aprovação de ingresso em instituição de ensino superior, [...], será revogada a decisão de recusa de entrada". 

Alunos guineenses retidos por falta de prova e de meios de subsistência

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Os estudantes guineenses encontram-se retidos no aeroporto de Lisboa desde sexta-feira passada. A PSP informou que foram instruídos 34 processos de recusa de entrada e que um dos casos já foi "reapreciado" e a decisão "revertida".

Maria Gouveia com Lusa | 17:49 - 01/09/2025

[Notícia atualizada às 22h54]

Leia Também: Alunos de Bissau retidos no aeroporto ameaçados de repatriamento

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