O primeiro-ministro Luís Montenegro considerou "chocante" e "intolerável" o ataque desta quinta-feira, 28 de agosto, da Rússia à Ucrânia, que provocou 14 mortos e quase 50 feridos.
"Face ao chocante e intolerável ataque russo à Ucrânia, toda a solidariedade ao povo ucraniano e ao presidente Zelensky", começou por escrever, na rede social X, o Chefe de Governo português.
Como recorda Montenegro, o ataque a Kyiv fez "dezenas de vítimas civis, mortos e feridos, espalhou destruição e intoleravelmente atingiu a Delegação da União Europeia" instalada na capital da Ucrânia.
Perante isso, o primeiro-ministro não tem dúvidas que "é urgente que a Rússia pare a agressão e respeite a integridade da Ucrânia".
Face ao chocante e intolerável ataque russo à Ucrânia, toda a solidariedade ao povo ucraniano e ao Presidente @ZelenskyyUa. Provocou dezenas de vítimas civis, mortos e feridos, espalhou destruição e intoleravelmente atingiu a @EUDelegationUA. É urgente que a Rússia pare a…
— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) August 28, 2025
Ataque russo a Kyiv
Kyiv foi esta madrugada alvo de ataques russos com mísseis balísticos, que causaram estragos em, pelo menos, três bairros da capital da Ucrânia.
Pelo menos 14 pessoas morreram e 48 ficaram feridas no ataque realizado com 629 drones e mísseis,
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, denunciou, também através do X, que mísseis russos atingiram a delegação da União Europeia em Kyiv.
António Costa condenou a ação "deliberada" da Rússia numa "noite de ataques mortíferos" com mísseis russos a serem lançados contra um edifício que tinha civis e pessoal da delegação da UE na capital ucraniana.
Também através do X, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, apontou que "o pessoal da delegação da UE na Ucrânia é a voz da UE no terreno na Ucrânia e, ontem [segunda-feira] à noite, os seus escritórios foram alvo de mais um ataque indiscriminado da Rússia durante esta agressão sem sentido".
Já a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, observou que, "enquanto o mundo procura um caminho para a paz, a Rússia responde com mísseis".
"O ataque noturno a Kyiv demonstra uma escolha deliberada de intensificar e ridicularizar os esforços de paz. A Rússia deve parar com as mortes e negociar", adiantou a Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
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