Estimativas hoje publicadas pela NATO indicam que Portugal deve este ano atingir a meta de destinar 2% do PIB à defesa, depois de o Governo ter antecipado este objetivo para 2025, acima dos 1,58% de 2024 e 1,33% em 2023.
Estes ainda são dados provisórios, mas Portugal é dos que regista uma percentagem mais baixa, de 2%, juntamente com Luxemburgo, Espanha, República Checa, Bélgica, Macedónia do Norte e Alemanha.
No conjunto dos aliados da Aliança Atlântica, esta média é de 2,76% do PIB (com base em preços de 2021), o que compara com 2,61% em 2024 e com 2,44% em 2023.
Quem gasta mais é a Polónia (4,48%), Lituânia (4%), Letónia (3,73%), Estónia (3,38%), Noruega (3,35%), Estados Unidos e Dinamarca (ambos com 3,22%).
Para este ano, a meta da NATO era precisamente 2% do PIB.
Na cimeira da NATO realizada em junho, os 32 aliados da Aliança Atlântica assumiram o compromisso de gastarem, até 2035, 3,5% do PIB em despesas militares tradicionais (forças armadas, equipamento e treino) e 1,5% do PIB adicionais em infraestruturas de cibersegurança, prontidão e resiliência estratégica, um acréscimo face ao atual objetivo de 2%.
O relatório hoje divulgado foi feito com base em dados recolhidos até junho deste ano.
Hoje à noite realiza-se em Copenhaga um jantar que vai anteceder na sexta-feira a reunião informal dos ministros da Defesa da União Europeia, na capital dinamarquesa pela presidência do Conselho assumida pela Dinamarca.
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