Em comunicado, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) adiantou que tem equipas destacadas nos incêndios de Vila Real, Trancoso, Sátão e Piódão, este último também apoiado pela Equipa de Drones, que fornece imagens visuais e térmicas ao posto de comando para auxiliar a tomada de decisão.
Nas localidades Vila de Coja (Arganil) e Oliveira do Hospital foram ativadas Zonas de Concentração e Apoio à População (ZCAP), que asseguram abrigo, alimentação e cuidados básicos a pessoas que, por razões de segurança, tiveram de abandonar temporariamente as suas habitações.
A Cruz Vermelha referiu ainda que mantém cooperação ativa com os serviços municipais de proteção civil na avaliação de necessidades e reforçou, em coordenação com o INEM, o Sistema de Integração de Emergência Médica, com 40 ambulâncias mobilizadas para transporte e socorro de pessoas provenientes das zonas afetadas.
Em Sabrosa (Vila Real) e Ponte da Barca, as unidades REST SPACE, destinadas a garantir condições de descanso, higiene, alimentação, apoio psicossocial e recuperação física aos operacionais, receberam cerca de 600 elementos envolvidos no combate aos incêndios.
A CVP tem também em funcionamento uma sala de crise no Centro de Operações de Emergência, a operar 24 horas por dia, para coordenar a resposta no terreno.
O reforço de meios ocorre no mesmo dia em que Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil para pedir o envio de quatro aviões Canadair de combate aos incêndios, tornando-se o sétimo país a acionar este ano o instrumento europeu, segundo o comandante nacional de proteção civil, Mário Silvestre.
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