A Polícia Judiciária (PJ) deteve, na segunda-feira, um homem suspeito de abusar de duas crianças no Brasil, há mais de cinco anos. O homem foi detido na região do Algarve e morava em Portugal há cinco anos, trabalhando em Lagos.
"Entre 2016 e 2019, de forma deliberada e consciente, em conjunto com outros homens, o suspeito terá, por diversas ocasiões, abusado de duas crianças, na região do Rio de Janeiro, Brasil", lê-se na nota emitida esta quinta-feira pela PJ.
De acordo com um comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, sob o homem, de 37 anos, pendia um mandado de detenção internacional emitido pelas autoridades judiciárias brasileiras, emitido no mês passado.
Segundo o que explicam as autoridades, o indivíduo foi detido na região do Algarve e, pelas suspeitas de abuso sexual de crianças, arrisca-se a uma pena de prisão de 15 anos.
Presente ao Tribunal da Relação de Évora foi decidido que ficaria em prisão preventiva, enquanto aguarda a extradição.
Recorde-se que, esta semana, foi detida em Portugal uma cidadã brasileira que, para já, está também em prisão preventiva a aguardar a extradição. O caso está relacionado com homicídio, sendo esta mulher, Gisele Oliveira, suspeita de matar cinco filhos.
Segundo o que a PJ explicou após a detenção da mulher, que se encontrava em Pombal, Gisele Oliveira sedou os filhos, o que lhes foi causando problemas de saúde ao longo dos anos, e acabando estes por morrer.
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Gisele Oliveira, de 40 anos, foi detida em Portugal pela Polícia Judiciária após a emissão de um mandado internacional de captura. Em causa estão as mortes de cinco filhos, que aconteceram ao longo de 13 anos, no Brasil. Marido, e pai de três das crianças que morreram, acredita na inocência de Gisele.
Teresa Banha | 09:25 - 07/08/2025Também esta mulher tinha um mandato internacional de captura em seu nome, e, de acordo com a Interpol, "todas as situações ocorreram na casa onde a mulher residia e quase sempre à noite", não havendo, por isso a "presença de testemunhas."
O companheiro e pai de três das cinco vítimas mortais não é arguido no processo e, segundo o Correio da Manhã escreve esta quinta-feira, disse à PJ que a mulher estava inocente.
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