Fonte da PJ adiantou à agência Lusa que, após primeiro interrogatório judicial, o jovem, que ameaçou também a ex-namorada com uma arma de fogo, viu o Juiz de Instrução Criminal aplicar-lhe a medida de afastamento da vítima, controlado através de meios eletrónicos.
Nestes casos, é aplicado ao agressor um dispositivo eletrónico e um outro dispositivo à vítima. Se o jovem se aproximar da vítima e violar a distância definida pelo juiz soa um alarme na central de polícia e é ativado um dispositivo policial para o local determinado pelo GPS.
O jovem de 17 anos foi detido na terça-feira por suspeita de violação agravada contra a sua ex-namorada em Oeiras, no distrito de Lisboa, entre dezembro de 2024 e fevereiro deste ano, informou a Judiciária.
De acordo com a PJ, a investigação teve origem numa denúncia da vítima, uma adolescente de 16 anos.
Os factos terão ocorrido na residência da jovem em, pelo menos, três situações distintas, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025.
"Em todas essas ocasiões, o suspeito terá sujeitado a vítima à prática de atos sexuais de relevo contra a vontade desta, tendo inclusive exibindo uma arma de fogo presencialmente e através de videochamada", informou a PJ, em comunicado.
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