Dois operadores fechados em fiscalização de produtos de cacau e chocolate

Os dois operadores económicos, que se dedicavam ao fabrico de produtos de chocolate e de cacau, foram suspensos devido à falta de licenciamento, assim como por terem violado os "deveres gerais da entidade exploradora".

Chocolate negro

© Shutterstock

Daniela Filipe
11/07/2025 20:28 ‧ há 6 horas por Daniela Filipe

País

ASAE

Dois operadores económicos foram suspensos no âmbito de uma operação nacional levada a cabo pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que se prendeu com a “fiscalização de [comerciantes] com atividade de fabrico de produtos à base de cacau e chocolate”.

 

A ação deu particular atenção à “verificação do cumprimento da legislação aplicável ao licenciamento, à segurança alimentar, rotulagem e práticas comerciais”, tendo ainda incidido “no fabrico e comercialização de produtos à base de chocolate através de redes sociais, para verificação da conformidade das regras legais exigidas”.

No total, a ASAE fiscalizou 35 operadores económicos, dois dos quais foram suspensos por falta de licenciamento e por terem violado os “deveres gerais da entidade exploradora”, de acordo com uma nota divulgada esta sexta-feira.

Foram ainda encontrados seis comerciantes com infrações, nomeadamente por início de atividade sem licenciamento, por incumprimentos na implementação do sistema de Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos (HACCP) e por irregularidades relativas ao controlo metrológico.

As autoridades deram também conta do “fabrico de chocolates numa residência particular, sem o competente licenciamento industrial” dos chocolates produzidos, e de suplementos alimentares, que eram vendidos nas redes sociais.

Recorde-se que, em junho, a ASAE anunciou ter fiscalizado 55 operadores económicos, ação que culminou com a instauração de 11 processos de contraordenação.

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A entidade destacou, na altura, que a falta de requisitos, a inexistência de processos baseados nos princípios da HACCP, o incumprimento das regras relativas às práticas leais de informação, a existência de extintores ou outros equipamentos de SCIE, com os prazos de validade ou de manutenção ultrapassados, foram as principais infrações registadas.

As autoridades suspenderam parcialmente a atividade de um comerciante, ao qual apreenderam 120 quilos de géneros alimentícios e de 6.770 unidades de embalagens e rótulos por uso indevido da menção ‘artesanal’, num valor de cerca de 2.200 euros.

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