"No verão, com as idas à praia, a picada de alforreca pode acontecer" e, como tal, é necessário estar preparado para a eventualidade.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) deixou uma mensagem nas suas redes sociais onde explica o fundamental sobre esta questão: o que fazer, quais os sintomas frequentes e como prevenir.
Em caso de picada de alforreca, a DGS assinala que deve lavar o local "com água do mar, sem esfregar". Igualmente importante é ter em mente que não deve usar "água doce, vinagre ou álcool" na área afetada.
Também não pode "aplicar frio ou gelo" nem "tocar diretamente nos tentáculos" da alforreca. Para os tentar remover, deverá tentar "com a ajuda de material de plástico".
Por outro lado, deve contactar a Linha do Centro de Informação Antivenenos (CIAV), disponível através do número 808 250 250.
Mas quais são os sintomas frequentes?
A Direção-Geral da Saúde alerta que, após a picada de uma alforreca, são sintomas frequentes "dor/ardor", "inchaço" e vermelhidão".
Em algumas situações, de maior urgência, pode ocorrer:
- "Falta de ar;
- Inchaço labial;
- Convulsões;
- Perda de consciência;
- Dor no peito;
- Manchas vermelhas extensas".
E como prevenir?
Antes de correr o risco de ser picado, deve, assinala a Direção-Geral da Saúde, "verificar se existem avisos na praia ou no site GelAvista - ao qual poderá aceder através deste link.
Caso aviste uma alforreca, "avise o nadador salvador".
E não se esqueça: "Mantenha as crianças sob supervisão".
No verão, com as idas à praia, a 𝗽𝗶𝗰𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗮𝗹𝗳𝗼𝗿𝗿𝗲𝗰𝗮 pode acontecer.
— DGS (@DGSaude) June 26, 2025
Sabe o que fazer?
Lave com água do mar, sem esfregar.
Não use água doce, vinagre ou álcool.
Aplique frio/ gelo.
Não toque diretamente nos tentáculos.
Saiba ! Partilhe!#DGS pic.twitter.com/20GBFpzR7z
Viu algum organismo gelatinoso na nossa costa?
Caso tenha avistado algum organismo gelatinoso na nossa costa, deverá partilhar a informação através das apps da GelAvista - disponível para sistemas Android e iOS.
Poderá, em alternativa, enviar um email para plancton@ipma.pt, informando sobre a data e hora do avistamento, localização do avistamento, "fotografia do(s) organismo(s), se possível com algum objeto que sirva de referência de escala" e "número de organismos avistados na mesma zona (0; 1-5; 6-10; 11-50; + de 50; + de 100; + de 1000)."
A GelAvista salienta, no seu site, que "qualquer informação é preciosa para uma contínua monitorização das populações destes organismos, incluindo avistamentos e fotografias antigas! É também muito importante receber informação de que não se encontram organismos gelatinosos nas praias (avistamentos nulos), sendo a única forma de sabermos que não estão de facto a ocorrer."
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