Investigadores criam ferramenta digital de suporte à gestão de risco

O objetivo do consórcio liderado pelos investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) é desenvolver um "gémeo digital" da floresta.

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© Goncalo Fonseca/Bloomberg via Getty Images

Lusa
23/06/2025 10:57 ‧ há 4 horas por Lusa

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Incêndios

Um consórcio liderado por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra recebeu 1,5 milhões de euros para criar uma ferramenta digital de suporte à gestão de risco de incêndio, anunciou hoje a instituição.

 

O objetivo do consórcio liderado pelos investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) é desenvolver um "gémeo digital" da floresta.

"Um 'gémeo digital' consiste numa reprodução, em suporte informático, dos elementos mais relevantes para representar uma dada realidade física", explicou o coordenador do projeto, Domingos Xavier Viegas, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

No caso deste projeto, trata-se de "uma floresta, com os componentes e parâmetros requeridos para descrever e modelar os processos físicos para a sua gestão com recursos tecnológicos e humanos", acrescentou.

Segundo o também professor emérito da FCTUC, "recorrendo a diferentes modelos, com estes dados numéricos serão simuladas as diversas intervenções relacionadas com a gestão do risco de incêndio, desde a prevenção, ao combate e à recuperação pós-incêndio, replicando virtualmente os processos que decorrem no mundo físico".

A Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial da FCTUC é a entidade coordenadora do projeto ForestSphere, que conta com a participação do Instituto de Sistemas e Robótica, as empresas Onesource, Bold Robotics, Sim4Safety e REN, a Comunidade Intermunicipal de Coimbra e a Câmara Municipal da Lousã.

A FCTUC referiu que o projeto ForestSphere visa "reconstituir a orografia, o coberto vegetal, as habitações e as estruturas, bem como o ambiente meteorológico, que pode influenciar os incêndios florestais", partindo de dados sensoriais obtidos por diversas fontes, como satélites e meios aéreos e terrestres.

"Os investigadores esperam, com este projeto, incorporar diversas ferramentas de apoio à decisão que têm sido desenvolvidas pela academia, a nível nacional e internacional, para melhorar a capacidade de interagir no processo de gestão do risco, incluindo no treino dos agentes", acrescentou.

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