Pretoriano. Alegações finais marcadas para 30 de junho e 1 de julho

O coletivo de juízes da Operação Pretoriano marcou hoje as alegações finais para os dias 30 de junho e 01 de julho, após as defesas terem prescindido de várias testemunhas, na 18.ª sessão do julgamento.

Fernando Madureira, Super Dragões

© Global Imagens

Lusa
11/06/2025 14:39 ‧ ontem por Lusa

País

Operação Pretoriano

Luís Gonçalves, antigo administrador da SAD portista e ex-diretor geral do clube, foi hoje ouvido pelo Tribunal Criminal de São João Novo, no Porto, tendo descrito os tumultos que presenciou na Assembleia Geral (AG) dos 'azuis e brancos' em novembro de 2023.

 

"Vi confusões no topo norte [do pavilhão Dragão Arena]. O primeiro episódio foi do lado esquerdo, depois acho que chegaram a vias de facto, não percebi as razões, e foi lá a segurança. A senhora depois passou por nós e foi extremamente mal-educada, chamou-nos de 'mamões', a mim e aos funcionários do FC Porto com quem estava", relatou a testemunha arrolada pela defesa de Fernando e Sandra Madureira.

Acerca da proposta de alteração estatutária sujeita a votação na reunião, que a acusação do Ministério Público sustenta ter sido "do interesse da direção" então em funções, Luís Gonçalves afirmou não estar a par do seu conteúdo, lembrando que tinha apenas a seu cargo a área do futebol.

Além do curto depoimento do antigo dirigente portista, foi também ouvido António Silva, um associado presente na AG, que assinalou a altercação entre Vítor 'Aleixo' e seu filho, de mesmo nome, com Henrique Ramos, após este discursar, como o momento que "incendiou" o evento.

"Aproximei-me do Henrique Ramos, a única coisa que fiz foi dizer-lhe que era escusado alimentar aquele tipo de discurso", relatou.

Confrontado pela advogada do FC Porto, assistente do processo, confirmou que é sócio da claque Super Dragões e que ofereceu casa a Fernando Madureira, caso o arguido visse a sua medida de coação passar para prisão domiciliária.

Nuno Cerejeira Namora, antigo vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) dos 'dragões' viu o seu testemunho ser antecipado para a tarde de hoje, uma vez que será alvo de intervenção cirúrgica.

Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram em 17 de março a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob forte aparato policial nas imediações.

Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação, em torno de uma AG do FC Porto, em novembro de 2023.

Entre a dúzia de arguidos, Fernando Madureira é o único em prisão preventiva, a medida de coação mais forte, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases.

Leia Também: Operação Pretoriano. Lourenço Pinto diz que suspendeu a AG do FC Porto

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