Em comunicado, a associação diz que a situação exige uma resposta urgente e explica que o impacto crescente das alterações climáticas afeta a saúde dos animais de companhia, mas também de produção.
"A subida das temperaturas médias, o aumento da humidade e a alteração dos padrões de precipitação estão a criar condições ideais para a proliferação de parasitas externos, como pulgas, carraças e mosquitos, elevando significativamente o risco de zoonoses e outras doenças infecciosas", explica a APIFVET no documento.
Segundo a associação, a realidade é mais preocupante nos sistemas de produção animal, onde o bem-estar e a produtividade dos animais são diretamente afetados.
A exposição prolongada a parasitas e a infeções causa "quebras significativas" na rentabilidade dos produtores, o que tem "impacto na economia agrícola nacional".
Apelando a um reforço das medidas de prevenção e vigilância, a APIFVET diz que a abordagem "One Health", que integra a saúde animal, humana e ambiental como um todo, deve ser o pilar da resposta a esta ameaça emergente.
"A realidade é clara: temos verões mais longos e invernos mais amenos. Esta transformação tem impacto direto no aumento da população de parasitas, com consequências sérias tanto na saúde dos animais como na saúde pública", diz o presidente da associação, Jorge Moreira da Silva, citado no comunicado.
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