Fábio 'Cigano' entregue à PJ após fuga de Vale de Judeus

O fugitivo foi recapturado em Tânger, pelas autoridades marroquinas, a 6 de outubro de 2024.

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Notícias ao Minuto com Lusa
30/04/2025 15:39 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

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Fábio Loureiro, mais conhecido como Fábio 'Cigano', foi entregue à Polícia Judiciária (PJ), esta quarta-feira, depois de ter sido recapturado em Tânger, pelas autoridades marroquinas, a 6 de outubro de 2024, na sequência da fuga do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, a 7 de setembro do ano passado.

 

A operação foi levada a cabo "em estreita articulação com a Procuradoria-Geral da República, em matéria de cooperação judiciária internacional", de acordo com um comunicado do Ministério Público.

"Apresentado oportunamente o correspondente pedido formal de extradição, pelo Procurador-Geral da República, foi a mesma concedida pelas autoridades do Reino de Marrocos. Na altura, a operação policial internacional foi desencadeada em menos de 24 horas", complementou a nota.

O Cuerpo Nacional de Policia (CNP) e a Direção Geral de Vigilância Territorial Nacional (DGST) marroquina, também colaboraram na operação, tendo em conta "informação credível da PJ de que Fábio Loureiro, sobre quem recaía um mandado de detenção internacional, estaria em Marrocos".

Recorde-se que Fábio Loureiro, que foi condenado pelos crimes de rapto, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, roubo à mão armada e evasão, fugiu de Vale de Judeus, com outros quatro reclusos, a 7 de setembro de 2024. 

Os reclusos, todos já recapturados pelas autoridades, cumpriam penas entre os sete e os 25 anos de prisão.

Na semana passada, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) propôs a suspensão do diretor, um chefe e sete guardas em funções naquela prisão, revelou fonte do Ministério da Justiça.

Os visados estão ainda a ser notificados da acusação e têm agora oportunidade de se defenderem, antes de a DGRSP tomar a decisão final no âmbito dos procedimentos disciplinares abertos em outubro, acrescentou a fonte, citando informações prestadas por aquele organismo.

Segundo a tutela, foram "apurados indícios fortes de violação de deveres disciplinares", que justificam a aplicação da sanção, considerada grave.

[Notícia atualizada às 15h50]

Leia Também: Vale de Judeus. Direção-geral propõe suspender diretor, chefe e 7 guardas

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