Marcelo "lamenta profundamente" morte de refém luso-israelita
O Presidente da República recordou hoje, com pesar, as vítimas do ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 em Israel e lamentou a morte de Idan Sthivi, cidadão luso-israelita refém deste grupo islamita.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
País Israel
Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa volta a pedir a libertação de todos os reféns e a defender um cessar-fogo e a solução de dois Estados, Palestina e Israel.
"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recorda com pesar as vítimas do terrível ataque de 7 de outubro de 2023, que condena veementemente, assim como as suas famílias", lê-se no texto.
Na mesma nota, o chefe de Estado "apela novamente ao retorno imediato dos reféns e lamenta profundamente a morte do cidadão luso-israelita Idan Sthivi, transmitindo as sentidas condolências e solidariedade à família".
O Presidente da República defende que "é tempo de trabalhar num cessar-fogo que permita entregar ajuda humanitária a quem dela tanto precisa, trazer a paz à região e garantir a solução de dois Estados".
Uma organização israelita de familiares de reféns do Hamas anunciou hoje que o luso-israelita Idan Shtivi morreu em cativeiro.
Há um ano, comandos do Hamas -- grupo islamita classificado como terrorista pela União Europeia, no poder na Faixa de Gaza desde 2007 -- penetraram no sul de Israel e fizeram um ataque sem precedentes em território israelita, no qual mataram e raptaram militares e civis, incluindo crianças.
De acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, o ataque do Hamas fez mais de 1.200 mortos, na maioria civis, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.
Em resposta a este ataque, as forças de Israel lançaram uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, que dura até hoje e que já provocou a morte de mais de 41.800 pessoas, na maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera fiáveis.
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