CML vai demolir prédio que ardeu nas Escadinhas de São Cristóvão

O prédio devoluto que ardeu no domingo nas Escadinhas de São Cristóvão, em Lisboa, vai ser demolido, anunciou hoje a Câmara Municipal, referindo que foram tomadas "todas as providências" para acautelar a segurança de moradores e transeuntes.

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Lusa
16/08/2024 18:47 ‧ 16/08/2024 por Lusa

País

Câmara de Lisboa

A demolição de estruturas e cobertura do edificado decorre no âmbito da "intervenção urgente" após o incêndio que deflagrou no domingo num imóvel devoluto nas Escadinhas de São Cristóvão, na freguesia lisboeta de Santa Maria Maior, que faz parte de um conjunto de três prédios habitacionais, informou a Câmara Municipal de Lisboa (CML).

 

Na sequência do incêndio, "a CML encetou de imediato todas as providências para acautelar a segurança de moradores e transeuntes, nomeadamente a demolição do edifício".

Para que a intervenção se concretize, a autarquia indicou que é necessário implementar uma grua de grandes dimensões e respetivo estaleiro no Largo de São Cristóvão (em frente à igreja), para que se possa proceder à "demolição de estruturas e cobertura" do edificado.

"Atentos à dimensão do equipamento, especificidades dos trabalhos e às características do local, é necessário proceder-se ao corte total da circulação viária no Largo de São Cristóvão", avisou a CML.

Visto que se trata de uma via de sentido único, "o troço entre o Largo de São Cristóvão e a Rua do Marquês de Ponte do Lima será temporariamente convertido em impasse, com circulação exclusiva a trânsito local, passando a mesma a efetuar-se em duplo sentido", acrescentou o município.

O incêndio ocorreu no domingo à noite no número 16 das Escadinhas de São Cristóvão e ficou circunscrito ao edifício que se encontrava devoluto e vedado, "não se tendo propagado a nenhum outro imóvel", nem causado vítimas ou desalojados, segundo a proteção civil.

Na segunda-feira, fonte da proteção civil municipal disse que a CML estava a intervir no prédio devoluto que ardeu no domingo na zona da Baixa por existir "risco objetivo imediato de colapso do remanescente para o tardoz [fachada oposta ao lado da rua ou à fachada principal] e para a empena [fachada através da qual o edifício pode encostar aos edifícios contíguos] lateral direita do edifício que ardeu".

"Também o andaime que se localiza para a entrada das Escadinhas ameaça colapso", acrescentou.

A este propósito, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), afirmou que o prédio devoluto que ardeu era frequentado por consumidores de droga, apesar de se encontrar vedado, e que já tinha alertado o município, proprietário do edifício.

O autarca salientou que ocupantes ilegais acediam ao interior através de um buraco aberto na rede e sublinhou que a CML, presidida pelo social-democrata Carlos Moedas, foi avisada para esta situação, inclusive há cerca de duas semanas foi ao local com elementos da câmara, nomeadamente da Polícia Municipal, para mostrar o estado em que o edifício se encontrava.

"O que é de lamentar é que a câmara não seja célere a resolver estas questões", lamentou.

O fogo, com início da noite de domingo e dominado às 02:22 de segunda-feira, provocou a derrocada do interior do edifício e danos menores (janelas partidas) em dois edifícios adjacentes.

A Polícia Judiciária está a analisar as causas do incêndio.

Leia Também: CML intervém em prédio devoluto que ardeu no domingo por risco de colapso

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