Marcelo tem "expetativas moderadas, mas positivas" para OE2025

Governo recebeu, esta sexta-feira, representantes dos partidos com assento parlamentar em São Bento, para discutir a proposta de Orçamento do Estado para 2025.

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© FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

José Miguel Pires
19/07/2024 19:13 ‧ 19/07/2024 por José Miguel Pires

País

OE2025

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ter "expetativas moderadas, mas positivas", relativamente às negociações para a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que começaram esta sexta-feira, numa primeira ronda de reuniões entre o Governo e os partidos com assento parlamentar.

 

"Em geral, encaro com otimismo moderado, realista, porque vejo declarações do líder da oposição, aberto ao diálogo, vejo declarações da Aliança Democrática, portanto do Governo, também de abertura ao diálogo", disse, aos jornalistas, à margem de uma visita ao Festival Internacional de Música de Marvão, esta sexta-feira.

No dia em que uma delegação do Governo recebeu os representantes dos partidos com assento parlamentar, sem contar com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, devido a um problema de saúde, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "há toda a vantagem em que todos os partidos sejam ouvidos e possam avançar em relação ao Orçamento, que é feito com tempo".

"Começar no final de julho, não me lembro de jamais ter acontecido", considerou, admitindo que é "uma confusão muito grande" fazer negociações "em cima da hora".

Sobre a ausência do primeiro-ministro, Luís Montenegro, Marcelo Rebelo de Sousa preferiu argumentar que seria uma temeridade interromper a recuperação por causa da reunião com os partidos", pelo que "manter um primeiro contacto por delegações", para "não cancelar", foi uma opção positiva.

O chefe de Estado disse que também o facto de esta ser uma fase inicial das negociações permitiu esse tipo de contactos. "Diferente é negociar, concretizar, mas há três meses e meio para isso", acrescentou.

Para o Presidente da República, deve "entender-se" que, "com o ponto de interrogação que há no mundo e na Europa", é "fundamental [...] não acrescentarmos mais um ponto de interrogação".

"Em relação ao Orçamento", isso significa "tê-lo passado", porque "isso dá uma certeza para todo o ano de 2025, que é um ano que já tem eleições autárquicas e, depois, logo a seguir, presidenciais".

"Num ano eleitoral, não haver a certeza de um Orçamento aprovado não é bom", vaticinou.

O Governo levou a cabo reuniões com os diferentes partidos com assento parlamentar, esta sexta-feira, para discutir a proposta de Orçamento do Estado para 2025. A última reunião do dia seria com o PSD e com o CDS-PP, mas acabou por ser adiada.

Leia Também: OE2025? "O Chega não está apenas para fazer corpo presente"

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