Amnistia assinala Relatório da Pena de Morte com exposição informativa

Foram afixadas placas no Parque das Nações, "por baixo das bandeiras dos países que ainda praticam a pena capital ou ainda a têm contemplada no seu código penal".

Notícia
AnteriorSeguinte

© Amnistia Internacional Portugal

Notícias ao Minuto
29/05/2024 17:34 ‧ 29/05/2024 por Notícias ao Minuto

País

Amnistia Internacional Portugal

A Amnistia Internacional Portugal assinalou, esta quarta-feira, o lançamento do Relatório Anual da Pena de Morte com a colocação de placas informativas no Rossio dos Olivais, no Parque das Nações, onde estão expostas as bandeiras de vários países.

Em comunicado, enviado às redações, a Amnistia explicou que "as placas foram afixadas por baixo das bandeiras dos países que ainda praticam a pena capital ou ainda a têm contemplada no seu código penal", sendo que "cada placa contém o número de pessoas que foram submetidas à pena de morte em 2023.

"É tempo de cortar esta prática", destacou a Amnistia na nota. 

A ação decorreu pelas 06h00 desta quarta-feira, poucas horas após o lançamento do relatório anual da Pena de Morte da organização e teve como objetivo "sensibilizar para os números globais da pena capital que, em 2023, teve lugar em 16 países". 

Sublinhe-se que, de acordo com o relatório divulgado esta quarta-feira, o número de execuções pelos Estados que têm pena de morte atingiram no ano passado o valor mais elevado em quase uma década devido sobretudo ao aumento registado no Irão.

Execuções por pena de morte atingem valor mais alto em quase uma década

Execuções por pena de morte atingem valor mais alto em quase uma década

O número de execuções pelos Estados que têm pena de morte atingiram no ano passado o valor mais elevado em quase uma década devido sobretudo ao aumento registado no Irão, denunciou hoje a Amnistia Internacional.

Lusa | 07:29 - 29/05/2024

No relatório anual sobre a aplicação da pena de morte a nível mundial, a organização internacional de defesa dos direitos humanos contabiliza um total de 1.153 execuções em 16 países em 2023, advertindo, porém, que este número "não inclui os milhares [de execuções] que se acredita terem sido realizadas na China".

O número representa um aumento de mais de 30% em relação a 2022 e foi o mais elevado registado pela Amnistia Internacional desde 2015, quando o número conhecido de pessoas executadas chegou a 1.634.

Leia Também: Irão foi responsável por 3 em cada 4 pessoas executadas em 2023

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas