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Morte de aluno com meningite? Governo a "procurar obter esclarecimentos"

Em causa estão notícias, veiculadas na sexta-feira, que dão conta que um aluno de 16 anos de uma escola de Odivelas, no distrito de Lisboa, morreu vítima de meningite bacteriana, de forma fulminante.

Morte de aluno com meningite? Governo a "procurar obter esclarecimentos"
Notícias ao Minuto

09:32 - 25/05/24 por Notícias ao Minuto

País Meningite

O Ministério da Saúde relevou que se encontra a "procurar obter esclarecimentos" após ter sido noticiado que um aluno, de 16 anos, de uma escola de Odivelas, no distrito de Lisboa, morreu vítima de meningite bacteriana, de forma fulminante.

"Estamos a procurar obter esclarecimentos", destacou a tutela em resposta ao Notícias ao Minuto, que questionou sobre o caso avançado, na sexta-feira, pela Rádio Renascença.

Àquela rádio, o diretor do agrupamento a que pertence a Escola Secundária de Caneças, Fernando Costa, deu conta que o aluno se "sentiu mal". "Foi ao hospital e infelizmente faleceu. Soubemos mais tarde, não foi logo no primeiro contacto", indicou.

A situação gerou preocupação entre os colegas que tiveram contacto mais próximo com o estudante, estando todos a fazer tratamento profilático.

De notar que a infeção meningocócica é provocada pela bactéria Neisseria meningitidisou meningococo. Segundo a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), esta infeção "pode apresentar a forma de meningite, bem conhecida da população por apresentar sinais meníngeos, como rigidez da nuca (pescoço), ou a forma de infeção do sangue, sem sinais meníngeos".

A transmissão é feita de pessoa a pessoa e o reservatório é o próprio ser humano, sendo que "cerca de 25 % da população é portadora desta bactéria, nas fossas nasais, pelo que a doença não se pode erradicar".

Para esta infeção está preconizada a quimioprofilaxia de pessoas contactantes próximas do doente quer seja no local de trabalho, família ou comunidade, daí a indicação para a tomo do referido comprimido.

Um dia após o início do tratamento, refere esta autoridade de saúde, "os doentes deixam de ser infetantes e os contactantes alvo da quimioprofilaxia, temporariamente, deixam de ser portadores da bactéria pelo que, para estes, não há qualquer limitação às suas atividades normais". 

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