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Técnicos de reinserção fazem greve e entregam carreiras num caixão

O sindicato dos técnicos de reinserção convocou para hoje uma greve e uma manifestação, frente à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, em Lisboa, onde pretendem entregar, simbolicamente, ao diretor-geral, as carreiras num caixão.

Técnicos de reinserção fazem greve e entregam carreiras num caixão
Notícias ao Minuto

06:49 - 23/02/24 por Lusa

País Greve

A greve de 24 horas, anunciada a 29 de janeiro pelo Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SinDGRSP), reivindica a revisão das carreiras, o reforço dos recursos humanos, a abertura do concurso de promoções já aprovado pelo Ministério das Finanças.

Reivindicam ainda o pagamento dos suplementos de risco e penosidade.

A manifestação acontece um dia depois da vigília dos guardas prisionais e que contemplou também a entrega de um caixão, mas no Ministério da Justiça.

À Lusa, a 29 de janeiro, o presidente do SinDGRSP, Miguel Gonçalves, explicou que na manifestação pretendem simular "o funeral" das carreiras de técnicos superiores de reinserção social, técnicos profissionais de reinserção social e técnicos superiores de reeducação, entregando um caixão com as carreiras ao diretor-geral Rui Abrunhosa Gonçalves.

O protesto está agendado para o Largo do Torel, em Lisboa, onde se localiza a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais entre as 11:00 e as 15:00.

Sobre as reivindicações, Miguel Gonçalves explicou que está autorizado desde dezembro pelas Finanças um concurso para a promoção de 211 técnicos de reinserção, cerca de um quarto destes profissionais, num calendário que previa promoções até 2027, ao ritmo de cerca de 200 técnicos por ano, garantindo que até esse momento todos os técnicos teriam tido pelo menos uma promoção.

Segundo o presidente do sindicato, isso representaria uma valorização de cerca de 70 euros mensais para cada técnico, o que se traduziria, em termos líquidos, num aumento de 30 euros.

O sindicato tem já uma greve em curso, às horas extraordinárias, que se iniciou a 01 de janeiro e se prolonga ao longo de todo o ano.

Miguel Gonçalves admitiu à Lusa que a paralisação tem tido uma adesão limitada, praticamente circunscrita aos "trabalhadores exageradamente mal pagos" que prestam serviço nos centros educativos e que são responsáveis pela monitorização das medidas de vigilância eletrónica decretadas pelos tribunais.

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