Meteorologia

  • 16 MAIO 2024
Tempo
19º
MIN 14º MÁX 21º

Dificuldades nos hospitais são "habituais" (e melhorias só em janeiro)

Há hospitais com mais de 12 horas de espera no atendimento, sobretudo na Região de Lisboa e Vale do Tejo. "Estamos a trabalhar", garantiu o responsável pela pasta da Saúde.

Dificuldades nos hospitais são "habituais" (e melhorias só em janeiro)
Notícias ao Minuto

21:44 - 27/12/23 por Teresa Banha com Lusa

País SNS

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, falou, esta quarta-feira, sobre a situações atual nos hospitais, que enfrentam horas de espera nas unidades hospitalares.

"Estamos agora com algumas dificuldades nos serviços de atendimento a pessoas com idade mais avançada, sobretudo, na Região de Lisboa e Vale do Tejo. Estamos a trabalhar", afirmou, em declarações aos jornalistas, no Porto, à margem da entrega das Distinções de Mérito Ricardo Jorge.

Questionado sobre as 18h de tempo máximo de espera que um doente poderá vir a enfrentar, por exemplo, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Pizarro afirmou: "Não me deixa nada tranquilo. Há outros hospitais da região que têm conseguido dar uma boa resposta".

O ministro da Saúde apelou para que as pessoas antes de irem ao hospital, contactassem não só os centros de saúde, como também a Linha SNS24. "Estamos a reforçar a sua capacidade de resposta", afirmou, agradecendo, de seguida aos médicos, que "apesar das circunstâncias "têm trabalhado muito" em circunstâncias "difíceis".

Confrontando com a possibilidade estar a ser exercida uma "medicina de catástrofe", como, esta quarta-feira, a Federação Nacional dos Médicos apontou, Pizarro afirmou: "Não gosto nada que sejam os profissionais de saúde - médicos, enfermeiros ou outros - a traduzir um discurso que pode ser interpretado pela população como um discurso alarmista. Temos dificuldades, essas dificuldades são habituais nesta época do ano - o que não as torna mais aceitáveis. Mas são habituais, e vamos vencer essas dificuldades, como sempre".

O responsável estimou ainda que a situação relativa aos tempos de espera nos hospitais, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo, abrande apenas na próxima semana, a primeira de janeiro.

"Espero que isto se comece a atenuar na primeira semana de janeiro, mas isto é algo que temos que ir avaliando no dia-a-dia", disse ainda.

De acordo com o governante, "habitualmente, estas agudizações das infeções respiratórias ocorrem por períodos de duas/três semanas", estando já monitorizado "desde meados de dezembro, paulatinamente, um agravamento da situação no que diz respeito aos adultos", depois de um pico nas crianças registado em novembro.

Para o ministro, a contribuir para os picos de atendimento que levaram, por exemplo, a um tempo máximo de espera de 18 horas no hospital Amadora-Sintra, "não é alheio o facto de Lisboa e Vale do Tejo ser a região do país onde há mais dificuldade com médicos de família".

[Notícia atualizada às 22h01]

Leia Também: Espera para doentes urgentes entre uma hora e mais de 12h em Lisboa

Recomendados para si

;
Campo obrigatório