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Madeira vai continuar a apostar no "clima de paz social" na Educação

A Madeira ultrapassou uma realidade "surreal" vivida até ao 25 de Abril no setor da Educação e vai continuar a trabalhar num clima de paz social nesta área, afirmou hoje o presidente do Governo Regional.

Madeira vai continuar a apostar no "clima de paz social" na Educação
Notícias ao Minuto

13:03 - 19/12/23 por Lusa

País Miguel Albuquerque

"Sabemos que estamos no caminho certo no que se refere às políticas de Educação na região. E continuaremos a trabalhar, num clima de paz social e em permanente diálogo com os agentes educativos e famílias, no sentido de obtermos cada vez melhores resultados, a bem do futuro da Madeira e das novas gerações", afirmou Miguel Albuquerque no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal.

O líder do executivo (PSD/CDS-PP) falava no primeiro debate mensal desta legislatura, dedicado ao tema da Educação, que contou também com a presença do secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho.

Miguel Albuquerque disse que a Educação é "o alicerce essencial do desenvolvimento e da mobilidade social na região autónoma", e considerou que as políticas educativas e os investimentos concretizados desde 2015 - ano em que assumiu a governação no arquipélago - "estão a dar os seus frutos, patentes nos resultados positivos que, ano após ano, vão sendo conhecidos".

"Com certeza que não está tudo bem", admitiu, acrescentando ser necessário continuar a valorizar a escola pública e a carreira dos professores, a romper tabus e a não ter receio de adotar medidas pedagógicas inovadoras face aos desafios que as novas gerações vão enfrentar, num mundo em mudança.

No 25 de Abril e quando se implantou a autonomia regional, sublinhou, a Madeira tinha "um dos maiores índices de analfabetismo da Europa e do país - 60%, um número terrível" -- e havia uma "herança nefasta, com um flagelo de iliteracia, de falta de qualificação e de injustiça inaceitável" que afetou sucessivas gerações.

"Então tudo era deficitário", desde as escolas à falta de professores, a "prática desportiva era uma miragem, o acesso ao ensino artístico uma raridade e o acesso à cultura uma reserva para pequenas minorias", descreveu o social-democrata.

Com a regionalização da Educação, "foi necessário realizar um trabalho acelerado e ciclópico para dotar a região de infraestruturas necessárias, capazes de garantir a todos os madeirenses e porto-santenses o direito à Educação, em igualdade de oportunidades".

O processo passou pela construção de uma rede de escolas básicas e secundárias nos 11 concelhos, pela formação e pela colocação de professores, pelo desenvolvimento dos ensinos profissional e especial, pela dinamização da formação artística, pelo lançamento de cursos de alfabetização e pelo lançamento da escola a tempo inteiro, um projeto em que a "região foi pioneira".

"Hoje, todos sabemos que valeu a pena. E o que é extraordinário constatar é de onde partimos e hoje onde estamos. Os indicadores publicados a nível nacional e internacional vão confirmando o resultado das boas opções educativas", enfatizou.

Miguel Albuquerque destacou ainda que, de 2015 a 2023, se registou uma redução da taxa de abandono precoce para menos de metade neste arquipélago, indicando, entre outros dados, que 90% dos alunos concluem o 12.º ano com sucesso e 92% dos candidatos ao ensino superior entram nas universidades.

Leia Também: 2023, o ano em que o PAN segurou coligação PSD/CDS na Madeira

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