O anestesista que foi preso após ter violado uma paciente durante o parto num hospital em São João de Meriti, no Brasil, ficou impedido de exercer Medicina em todo o Brasil.
A decisão foi tomada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) já depois de o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro ter impedido a sua atuação no município.
Segundo o g1, a decisão será publicada no Diário Oficial da União após a elaboração do acórdão.
O caso ocorreu em julho de 2022, quando surgiu o vídeo do anestesista a violar uma grávida durante uma cesariana.
Os abusos começaram 50 segundos depois de o marido da mulher deixar a sala de parto, avançou à data o site brasileiro g1. A investigação, com base no vídeo que capta a violação, mostra que o médico, Giovanni Quintella Bezerra, aplicou medicação – provável sedação – sete vezes na vítima.
Além disso, o exame ao material usado pelo médico para se limpar após a violação deu negativo para a presença de sémen, no entanto, o inquérito indica que o material passou por diferentes recipientes e, por isso, não foi possível garantir a sua integridade.
O tempo total da violação foi de 9 minutos e 5 segundos e o vídeo tem a duração total de 1 hora, 36 minutos e 20 segundos.
O crime foi filmado por uma equipa de enfermeiras, que desconfiou do seu comportamento durante os dois primeiros partos e decidiu filmar o terceiro com um telemóvel escondido.
Outros casos estão a ser investigados e Giovanni está indiciado por violação de pessoa vulnerável.
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