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Tentou matar pais de ex-parceira após fim da relação. Foi condenado

De acordo com a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, "o arguido nunca aceitou a separação e convenceu-se terem sido os pais da companheira a provocar do fim da relação e a instigá-la a efetuar a denúncia contra ele".

Tentou matar pais de ex-parceira após fim da relação. Foi condenado
Notícias ao Minuto

09:05 - 21/11/23 por Notícias ao Minuto

País Açores

Um homem que tentou assassinar os pais da ex-companheira, depois de se ter convencido de que estes eram responsáveis pelo fim da relação, foi condenado a oito anos e seis meses de prisão e ao pagamento de indemnizações nos valores de 7.610 euros e de cinco mil euros, em Ponta Delgada, nos Açores.

O arguido, que “viveu maritalmente com a filha dos ofendidos até 26 de maio de 2021, altura em que esta abandonou a casa de morada de família com os três filhos de ambos”, foi acusado do crime de violência doméstica agravado e de violação no dia 19 de maio deste ano, ainda que os ilícitos tenham sido cometidos entre 26 de maio de 2021 e 5 de abril de 2022, segundo adianto um comunicado da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa.

O mesmo meio apontou que “o arguido nunca aceitou a separação e convenceu-se terem sido os pais da companheira a provocar do fim da relação e a instigá-la a efetuar a denúncia contra ele”. Por isso, no dia 7 de março deste ano, o homem dirigiu-se à residência dos ex-sogros com uma catana e um martelo, onde os agrediu “fisicamente e só não logrou, como era sua intenção, tirar-lhes a vida, por ter aparecido no local um vizinho que o impediu de o fazer”.

“O tribunal aplicou a pena atendendo à gravidade dos factos, à personalidade do arguido, ao dolo direto e intenso e às exigências elevadas de prevenção geral e especial, tendo em consideração as lesões provocadas e o sofrimento psíquico das vítimas, bem como ao elevado grau de culpa, porquanto o arguido agiu com dolo direto, com relevo para a indiferença pelo valor da vida. Teve ainda em consideração a falta de arrependimento e de autocrítica, revelados pelo modo como tentou desculpar-se e eximir-se à responsabilidade”, revelou a nota.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da Ribeira Grande do Departamento Central de Investigação e Ação Penal dos Açores, coadjuvado pela Polícia Judiciária (Departamento de Investigação Criminal dos Açores).

O arguido aguarda o trânsito em julgado sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

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