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Voo de Londres para os EUA regressa após descoberta de vidros danificados

Danos, que poderiam ter tido "consequências mais graves", só foram descobertos a mais de 4.400 metros de altitude. 

Voo de Londres para os EUA regressa após descoberta de vidros danificados
Notícias ao Minuto

11:01 - 10/11/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Londres

Um avião que partiu de Londres, no Reino Unido, com destino a Orlando, Florida, nos Estados Unidos, foi forçado a voltar para trás, depois de se descobrir que várias janelas da cabine do Airbus A321 se encontravam danificadas, segundo revelou um relatório da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB, na sigla em inglês), citado pela Sky News.

As vidraças foram danificadas por holofotes de alta potência, que tinha sido usados durante umas filmagens, nas quais se tentou criar a ilusão de um nascer do sol. Contudo, estes danos só foram descobertos quando a aeronave deslocou e já a mais de 4.400 metros de altitude. 

No relatório do acidente, a AAIB admitiu que a situação poderia ter tido "consequências mais graves", caso a "integridade da janela fosse perdida com uma pressão diferencial mais elevada”.

A situação aconteceu no dia 4 de outubro e o voo fretado partiu do Aeroporto de Stansted com destino ao Aeroporto Internacional de Orlando, com nove passageiros e 11 tripulantes a bordo.

Vários passageiros, segundo a Sky News, afirmaram que a cabine parecia "mais barulhenta e fria" do que o habitual. A tripulação ter-se-á apercebido de que algo não estava bem quando um dos membros da equipa percebeu que o lacre de uma janela balançava "com o fluxo de ar" e o vidro "parecia ter escorregado".

O piloto reduziu a velocidade e acabou por regressar a Stansted, apenas 36 minutos depois da descolagem. A aterragem decorreu em segurança.

Uma inspeção já no solo concluiu  descobriu que faltavam dois vidros e havia danos noutros dois.

O relatório concluiu que as vidraças sofreram "danos térmicos" após serem expostas a iluminação intensa durante até cinco horas no dia anterior e com os holofotes "provavelmente" posicionados a menos de 10 metros do recomendado.

Parte do material do anel de espuma que reveste as janelas estava derretido e as vidraças  danificadas estavam "deformadas e encolhidas", não formavam "uma interface eficaz com as vedações de borracha".

A investigação ao incidente continua em curso.

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