Sete pessoas associadas a um estabelecimento comercial que vendia roupa falsificada, fabricada em Portugal, foram condenadas por contrafação, na quinta-feira, em Pontevedra, Espanha.
Os arguidos confessaram-se culpados do crime, estando sujeitos a penas suspensas entre três e seis meses de prisão, assim como ao pagamento de multas de 360 a 540 euros, de acordo com o jornal La Voz de Galicia.
O mesmo meio adiantou que os indivíduos terão, além disso, de indemnizar as marcas Calvin Klein, Cartier e Ferrari com 180, 300 e 40 euros, respetivamente. Isto porque, uma vez que as buscas realizadas ao estabelecimento comercial e aos domicílios dos arguidos foram realizadas em dezembro de 2015, o caso foi atenuado pelo Ministério Público.
Uma das arguidas, casada com um dos envolvidos, foi protegida por uma medida cautelar, tendo isolada dos restantes até ao início do julgamento, que decorreu no Tribunal de Pontevedra, com sede em Vigo. No final foi autorizada a sair primeiro do edifício.
Cerca de 20 marcas terão sido afetadas pela operação, cujas roupas eram fabricadas em Portugal ou pelos próprios vendedores.
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