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"Continuaremos a apoiar a Ucrânia custe o que custar"

O secretário de Estado dos Assuntos Europeus defendeu hoje que Portugal e a União Europeia vão continuar a apoiar a Ucrânia "custe o que custar" e dure a invasão militar russa o tempo que durar.

"Continuaremos a apoiar a Ucrânia custe o que custar"
Notícias ao Minuto

16:37 - 21/09/23 por Lusa

País Tiago Antunes

Esta posição foi transmitida por Tiago Antunes na abertura do debate parlamentar com a participação do Governo sobre o estado da União Europeia, um discurso em que também insistiu na necessidade de a União Europeia criar canais regulares de imigração legal e de concluir até ao fim do ano acordos comerciais com o Mercosul, México e Austrália.

Na parte final da sua intervenção, o membro do Governo referiu-se à questão da guerra na Ucrânia, procurando afastar dúvidas sobre a persistência do apoio ao executivo de Kyiv.

"Continuaremos a apoiar a Ucrânia custe o que custar, dure o tempo que durar. É um compromisso europeu de que não abdicamos", frisou.

Antes, Tiago Antunes tinha defendido migrações ordenadas e um combate ao tráfico de pessoas, através de políticas que apoiem os países de origem e de um trabalho conjunto com os países de trânsito.

"Os canais legais de imigração são a única forma eficaz de combater a ação escandalosamente ilegal de quem explora a vulnerabilidade alheia e beneficia com o contrabando de pessoas, lançando-as ao mar em condições de risco de vida. Um continente que tem a dinâmica demográfica que a Europa apresenta é um continente que tem de perceber que a imigração não é um problema, mas uma oportunidade para sustentar o nosso desenvolvimento e modelo social", advogou.

No seu discurso, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus voltou a colocar como meta a conclusão de acordos comerciais da União Europeia com o Mercosul, Austrália e México até ao fim deste ano, tendo também preconizado que seria importante a existência de avanços nas negociações com a Indonésia e a Índia.

Neste ponto, Tiago Antunes realçou também que a União Europeia deve desburocratizar, tendo em vista que os beneficiários destes acordos se alarguem às pequenas e médias empresas e não se limitem às de maior dimensão.

Além deste político relacionado com a política comercial, na sua intervenção, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus colocou como principais desafios da União Europeia as transições ambiental e digital, advertindo que os eventos climáticos extremos estão a ser cada vez mais frequentes.

"Estes são desafios para várias legislaturas europeias", acrescentou, já depois de ter manifestado apoio ao alargamento da União Europeia, embora sem ter detalhado esta questão.

Leia Também: Portugal quer "debate desde já" para preparar UE para alargamento

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