Sindicato adverte que novo diretor nacional da PSP vai ter "árdua tarefa"
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) destacou hoje a "árdua tarefa" que o futuro diretor nacional, o superintendente-chefe Barros Correia, terá pela frente, dado estado em que se encontra aquela força de segurança.
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País PSP
Em comunicado, a ASPP refere que o perfil do diretor nacional da PSP "tem obviamente relevância para o bom funcionamento da Instituição, mas as condições dadas pelo MAI [Ministério da Administração Interna] e ainda outras variáveis são determinantes para esse efeito."
O Sindicato de polícia sublinha que a "responsabilidade política é sempre a base de sustentação das estruturas policiais e nesse sentido, nenhum diretor pode gerir a Instituição sem os recursos e investimentos necessários e as políticas certas e equilibradas".
Na nota, a ASPP diz ainda estar disponível para se reunir e apresentar ao novo diretor nacional a sua visão para a PSP.
O Governo divulgou no domingo que nomeou o superintendente-chefe Barros Correia como novo diretor nacional da PSP e o tenente-general Rui Veloso como novo comandante-geral da GNR. As tomadas de posse realizam-se no próximo dia 4 de setembro.
Em comunicado, o Governo diz que a nomeação para a PSP se deve ao pedido de cessação de funções por parte do superintendente-chefe Magina da Silva.
A escolha de Barros Correia para diretor nacional da PSP foi tomada em conjunto pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Administração Interna.
O superintendente-chefe Barros Correia, 58 anos, ocupa desde 2018 o cargo de secretário-geral dos Serviços Sociais da PSP, tendo exercido as funções de presidente do Grupo de Cooperação Policial da União Europeia durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, comandante regional dos Açores e oficial de ligação do Ministério da Administração Interna na Embaixada de Portugal na República Democrática de São Tomé e Príncipe.
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