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Menor que vivia em garagem na Amadora está grávida. Família aponta falhas

Família acusa instituições portuguesas de estarem a falhar na proteção das menores.

Menor que vivia em garagem na Amadora está grávida. Família aponta falhas
Notícias ao Minuto

09:16 - 16/08/23 por Notícias ao Minuto

País Amadora

A história de Luísa e Lara foi revelada em 2019, altura em que os pais destas duas irmãs gémeas foram detidos por manterem as filhas presas dentro de uma garagem, na Amadora.

Os pais eram suspeitos de manter as filhas presas na garagem, expostas a violência física e psicológica, e privadas de frequentar a escola.

As irmãs, de 10 anos, estavam sinalizadas há seis anos pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e a sua situação conhecida pelo Ministério Público desde 2016, quando foram retiradas dos pais e colocadas sob a supervisão de uma instituição em Cascais.

Segundo reporta agora a CNN, as duas irmãs já terão fugido várias vezes, estando uma delas grávida, aos 14 anos. A família acusa a instituição de estar a falhar na proteção das jovens.

"Tiraram dos pais e  deixam isso acontecer?", questiona a avó materna das meninas, que luta pela guarda das netas há quatro anos. Segundo a mesma, a neta estará grávida de um menino, de 4 meses, e a sua intenção será ser ela própria a cuidar dele. Em que condições, fica a dúvida.

"Esta gravidez coincide com a última fuga desta menor. Foi uma situação aflitiva porque durante vários dias ela esteve sem paradeiro", afirma o advogado Pedro Proença, questionando como é que "duas menores sob a proteção do estado português possam ter este comportamento".

Pedro Proença teme ainda que este bebé tenha o mesmo destino que a sua mãe, ou seja, que acabe sob os cuidados de uma instituição, dado que a menor não tem condições para cuidar de uma criança.

Os pais das gémeas, João e Mariana, de 54 e 31 anos, mantinham as duas filhas gémeas, de 10 anos, fechadas numa garagem onde viviam em “condições deploráveis e sem salubridade”. Na altura assumiram as condições em que viviam, referindo que fora a única solução que arranjaram para não viver na rua, mas negaram as alegações de maus tratos.

Após saber do sucedido, a mãe da mulher, Maria Luiza Santos, que vive em Londrina, um município do Paraná, no sul do Brasil, diz ter condições para receber as netas (e agora o bisneto) e continua a lutar pela guarda das meninas.

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