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Chefes de Estado africanos deverão ser convidados para o 25 de Abril

O presidente do parlamento afirmou hoje partilhar com Presidente da República e primeiro-ministro o objetivo de ter nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril os chefes de Estado africanos de expressão portuguesa e de Timor-Leste.

Chefes de Estado africanos deverão ser convidados para o 25 de Abril
Notícias ao Minuto

13:53 - 25/07/23 por Lusa

País Augusto Santos Silva

Augusto Santos Silva falava em conferência de imprensa na Assembleia da República, depois de ter referido que já comunicou essa sua intenção aos representantes da conferência de líderes parlamentares, embora ressalvando que o modelo das comemorações parlamentares só começará a ser definido a partir de setembro próximo.

Interrogado se vai insistir na presença de chefes de Estado estrangeiros, no parlamento, nas comemorações do 25 de Abril -- tal como aconteceu este ano, com polémica, com a presença do chefe de Estado do Brasil, Lula da Silva -, o presidente da Assembleia da República começou por assinalar que, agora, a preparação dessa sessão solene está a ser planeada de outra forma, com o envolvimento de todas as forças políticas.

"A comissão organizadora é constituída por representantes de todos os grupo parlamentares e deputados únicos, e temos chegado a consensos na estrutura dessas comemorações - conclusões que tenciono apresentar em setembro", referiu.

Depois, o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros defendeu que os chefes de Estados dos países africanos de expressão portuguesa e de Timor-Leste deverão ser convidados para os 50 anos do 25 de Abril.

"Tratando-se no 25 de Abril de 2024 da comemoração dos 50 anos da revolução democrática e, por razões históricas, estando associado descolonização e democratização, é natural que possam ter o concurso e a presença (que muito nos honrará como país) de representantes ao mais alto nível das novas nações que se tornaram independentes em razão da sua luta pela libertação, mas também da democratização de Portugal", justificou.

Neste contexto, Augusto Santos Silva procurou salientar o consenso ao nível institucional em relação a esta questão de política externa.

"O Presidente da República, o primeiro-ministro e membros da comissão nacional para as comemorações do 25 de Abril, incluindo eu próprio, temos consciência do valor que essa presença terá. Quanto à forma como a Assembleia da República participará nesse contexto, já comuniquei à conferência de líderes esse propósito geral e pedi a todos os líderes parlamentares que refletissem sobre como o parlamento se pode associar", acrescentou.

Leia Também: "Procurei exercer uma presidência contida, imparcial e aglutinadora"

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