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Sindicato pede ao MAI para esclarecer condições de trabalho dos polícias

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) pediu hoje ao Ministério da Administração Interna que esclareça as condições de trabalho e as garantias que vão ser dadas aos polícias envolvidos no policiamento da Jornada Mundial da Juventude.

Sindicato pede ao MAI para esclarecer condições de trabalho dos polícias
Notícias ao Minuto

18:25 - 28/06/23 por Lusa

País JMJLisboa2023

O pedido foi feito numa reunião que os dirigentes da ASPP tiveram hoje com a secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto.

O presidente da ASPP, Paulo Santos, disse à Lusa que são várias as informações que chegam aos polícias que vão estar deslocados em Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza na primeira semana de agosto, existindo indicações contraditórias dos diferentes comandos da PSP do país.

Para a segurança e policiamento da JMJ, a PSP vai destacar 1.800 polícias de vários comandos do país para reforçar o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis), num total de cerca de 10.000 elementos destacados para a segurança do evento.

"O diretor nacional já deu umas informações, já lemos outras informações, há comandos a garantir que determinadas refeições são pagas, outras não são pagas", afirmou Paulo Santos, frisando que não há "uma orientação clara, transversal e uniforme".

O presidente da ASPP solicitou ao Ministério da Administração Interna que dê instruções à direção nacional da PSP no sentido de "estipular regras bem definidas e uniformes a todos os comandos do país da PSP" para que os polícias destacados na JMJ fiquem com "uma garantia sobre a forma como vai ser essa semana de agosto", nomeadamente onde vão dormir, qual o valor do alojamento, quantas refeições vão ter de pagar e o que está consagrado nas ajudas de custas.

"Todos os polícias ficariam a saber concretamente e de forma transversal em todos os comandos qual vai ser a realidade nessa semana, coisa que não está a acontecer atualmente", disse.

O diretor da PSP já esclareceu que cada elemento deslocado na JMJ vai receber 43,39 euros por dia de ajudas de custo "para suportar os custos da deslocação".

Segundo a PSP, os polícias que vão pernoitar em Lisboa vão ficar alojados nos dois imóveis adquiridos pelos Serviços Sociais da PSP para alojamento de polícias nos Olivais, num outro edifício da PSP na Amadora e em instalações das Forças Armadas.

O diretor da PSP precisou que o montante do alojamento está tabelado nos serviços sociais e, no máximo, vão pagar até cinco euros por noite, valor idêntico será também cobrado pelas Forças Armadas.

Em relação às refeições, Magina da Silva referiu que o comité organizador da JMJ disponibilizou-se para oferecer o jantar ou o almoço para aqueles que estão a trabalhar no encontro e as restantes refeições podem ser feitas nas messes da polícia ou das Forças Armadas, em que uma refeição completa não excederá os seis euros.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 01 e 06 de agosto e são esperados cerca de 1,5 milhões de pessoas, quase três vezes a população da cidade de Lisboa, contando ainda com a presença do papa Francisco.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

Leia Também: São Tomé e Príncipe é o país africano lusófono com mais inscritos na JMJ

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