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Babel. Elad Dror garante que pagará caução de um milhão para ficar livre

O empresário israelita Elad Dror declarou, à saída do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto que "vai pagar o milhão de euros" que lhe foi aplicado como medida de coação para poder ficar em liberdade.

Babel. Elad Dror garante que pagará caução de um milhão para ficar livre
Notícias ao Minuto

21:52 - 19/05/23 por Lusa

País Operação Babel

Por decisão da juíza do TIC, o vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia ficaram em prisão preventiva, no âmbito da investigação da Operação Babel.

O empresário israelita, Elad Dror, saiu em liberdade a troco do pagamento de uma caução de um milhão de euros e a entrega do passaporte, enquanto o advogado João Lopes fica em prisão domiciliária com pulseira eletrónica e proibição de contactar com os demais arguidos e Amândio Dias, diretor da Direção de Serviços de Bens Culturais, foi obrigado a suspender as funções.

Todos os arguidos ficam proibidos de contactar entre si e com arguidos a constituir, lê-se ainda na informação distribuída pelo tribunal.

Dror manifesto-se convicto de que o projeto Skyline, em Vila Nova de Gaia, "vai continuar" e que a empresa [Fortera] que dirige "vai prosperar", admitindo, contudo, que sem ele na liderança devido às circunstâncias em que foi envolvido.

"Isto só aconteceu porque provavelmente sou interessante para o público. Vou tornar-me menos interessante, vou dedicar-me à família", disse.

O seu advogado, José Maria Sanches, por seu lado, afirmou que o "processo é grande, que requer muita análise e que foram prestados todos os esclarecimentos".

"O meu constituinte está em liberdade, mantém-se disponível para dar todos os esclarecimentos e mostrar a sua inocência", acrescentou.

Pedro Maldonado, advogado d João Lopes, confirmou que o seu constituinte fica em prisão domiciliária, situação de que admitiu ir recorrer.

Este processo principal da Operação Babel centra-se "na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário".

Na Operação Babel estão em causa crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de corrupção ativa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder, praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político.

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