Esta posição foi transmitida por António Costa, em declarações aos jornalistas, no final da reunião de trabalho com a primeira-ministra islandesa, Katrin Jakobsdotti, em Reiquiavique.
António Vitorino retirou a recandidatura à liderança da Organização Internacional para as Migrações (OIM), após ter perdido a primeira votação para a norte-americana Amy Pope, que dirigirá a instituição.
No escrutínio por voto secreto do Conselho da OIM, que decorreu em Genebra, António Vitorino teve 67 votos e Amy Pope, que ocupa o cargo de vice-diretora-geral para a Gestão e Reforma da OIM, conseguiu 98 votos.
"Em primeiro lugar, quero felicitar António Vitorino pela forma excelente como desempenhou as funções de diretor-geral da OIM, foi algo que prestigiou o país e, sobretudo, contribuiu para que a OIM tivesse prestado um melhor serviço do que em anos anteriores aos milhões de cidadãos refugiados ou migrantes", declarou o líder do executivo português.
A seguir, António Costa reafirmou "o compromisso de Portugal no apoio aos refugiados e a uma política migratória centrada na dignidade da pessoa humana e em soluções que sejam mutuamente benéficas para os países de origem, de trânsito e de destino, porque a imigração é um dado constante da humanidade".
"Ao longo de milhões de anos, todos fomos migrando um pouco", acrescentou.
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