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Vem aí festa do pijama pelo regresso de comboios noturnos internacionais

(Mani)festa, como a entidade organizadora a descreve, acontece na sexta-feira, na estação de Santa Apolónia, em Lisboa.

Vem aí festa do pijama pelo regresso de comboios noturnos internacionais
Notícias ao Minuto

12:01 - 04/05/23 por Notícias ao Minuto

País Comboios

Um grupo de "utentes e entusiastas da ferrovia" vão encontrar-se no Cais 3 da Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, para uma festa do pijama. A razão? Manifestar-se em prol do regresso das ligações ferroviárias noturnas internacionais a Portugal, suspensas desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020.

A '(mani)festa', conforme a própria entidade organizadora a descreve, acontece na sexta-feira, a partir das 21h25. O local e hora não foram escolhidos ao acaso, pois seria nesse local e a essa hora que partiria o Sud Expresso e o Lusitânia a caminho de Madrid e Hendaye, caso não tivessem sido suspensos.

Esta festa do pijama, com Silent Disco (festas em que cada utilizador tem direito a um par de auscultadores, de forma a ouvir individualmente a música que forma o ambiente), vai acontecer todas as primeiras sextas-feiras do mês, "até podermos festejar a reposição destes serviços".

Em comunicado, a campanha ATERRA recorda que "Lisboa é uma das únicas duas capitais europeias sem nenhuma ligação ferroviária internacional, algo que em 133 anos nunca tinha acontecido, senão durante a guerra civil espanhola e as duas guerras mundiais".

Anne Sealand, da ATERRA, argumenta que, com o verão a chegar, aumenta o desejo de "viajar pela Europa para visitar amigas, família, e para ir de férias, de forma sustentável e respeitosa do ambiente e dos nossos corpos". Para isso, no entanto, e de forma a realizar estas viagens de forma amiga do ambiente, é necessário "poder continuar a viajar de maneira responsável e justa e sair de Portugal de transportes públicos".

A organização faz ainda ligação a uma petição internacional pelo regresso dos comboios noturnos, que já conta com 8.700 assinaturas.

Leia Também: Quase 17% dos comboios parados no último dia de greve na CP

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