Professores vão manifestar-se nos aeroportos no dia 22 de abril

Um grupo de professores está a organizar manifestações nos aeroportos portugueses, no dia 22 de abril, para "mostrar aos turistas que, apesar de o país ser maravilhoso, não tem uma escola pública valorizada".

Greve de professores - Educação - Fenprof - Photo by Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

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Lusa
12/04/2023 16:38 ‧ 12/04/2023 por Lusa

País

Ensino

A iniciativa é do movimento "Missão Escola Pública", o mesmo que, há cerca de um mês, organizou o protesto que concentrou várias centenas de professores junto à ponte 25 de abril, em Almada.

Desta vez, os palcos da contestação serão os vários aeroportos nacionais, com maior incidência nos aeroportos Humberto Delgado (Lisboa), Francisco Sá Carneiro (Porto) e Gago Coutinho (Faro).

O "assalto ao aeroporto", como referem, está marcado para as 18:00 de dia 22 de abril, estando previstas concentrações na zona das chegadas dos diferentes aeroportos.

O objetivo é "mostrar aos turistas que, apesar de o país ser maravilhoso e ter tudo aquilo de que precisam, não tem uma escola pública valorizada", explicou à Lusa Rui Foles, da "Missão Escola Pública".

Rui Foles disse ainda que apesar de os três principais protestos estarem previstos para Lisboa, Porto e Faro, o movimento quer mobilizar docentes para os restantes aeroportos. 

À semelhança da manifestação na ponte 25 de abril, há cerca de um mês, os docentes insistem na recuperação de todo o tempo de serviço congelado (seis anos, seis meses e 23 dias), a principal reivindicação que tem marcado as sucessivas greves e protestos de professores desde dezembro.

"Façam-no através de faseamentos, por redução da contagem do tempo necessário à reforma. Encontrem uma fórmula, mas devolvam-no integralmente a todos quantos o trabalharam", referem em comunicado, criticando a proposta apresentada recentemente pelo Ministério da Educação para a correção de assimetrias decorrentes do congelamento da carreira docente.

"Não aceitaremos a correção de erros com a criação de erros maiores", sublinha.

Por outro lado, exigem também a melhoria das condições nas escolas e das condições de trabalho para os docentes.

Leia Também: Novo presidente do sindicato do Superior vai lutar contra precariedade

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